Acordara com sussurros interiores, gritos silenciosos de quem esperava por ela.
Ainda sonolenta, mas desperta, ouvia a doce voz, com ânsias desejando encontrá-la.
No frio da manhã que se abria, envolvia-se em aconchego.
Ansiava ainda mais o Amado de sua alma, que anda a sua procura.
E ela sabendo, procura-o também. Quer ser um, quer encontro, quer afago, abraço e entrega. Está envolta numa teia de amor, tomada, rendida.
Quer ser só sim.
Sabe que para dizer Sim, precisa dizer vários nãos.
Amada, inteira, confiante, enfim assumiu-se, não em superfície, mas em profundidade: Mulher, feminina, amada, bela, caminhante, peregrina, aprendiz na virtude e na intimidade com o Criador.
Tem sede Dele, já se sente à vontade para mostrar suas sombras, limites, medos, fraquezas e pecados.
Sabe que fez um amigo, homem-Deus, que entende suas lutas porque se fez homem e é filho daquele que a desenhou.
Está aprendendo a estar em casa com alguém que a conhece melhor que ela mesma.
Isso por si só acalma a alma.
Acalento suave, doce e terno.
Cheiro de um lugar chamado Lar.
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