Peguei meu violão, meu celular e uma mochila com algumas roupas. Não estava muito a fim de ir para o rolê que me chamaram. Mas, mesmo assim, resolvi não furar o convite. Cheguei na casa do Caio, meu amigo da escola. Ele quem inventou essa história de Acamp’s. Não sou desse tipo pantanal ou algo do tipo. Gosto mesmo de ficar conectado com meu celular e conversar com a galera dos meus jogos. Ah gosto muito de música. Estou aprendendo a tocar violão. Por isso, revolvi levar também o instrumento que ganhei do meu pai. Ele não mora aqui, ele me deu quando veio me visitar no meu aniversário.
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Bom, cheguei na casa do Caio. Ele estava com uma mochila enorme. Ele tinha até uma barraca. Eu não tinha. Inclusive, queria que alguém me disse que as vagas estavam preenchidas para eu poder voltar para casa em paz. Bom, mas não foi isso que aconteceu. Ao me ver, ele correu e já foi me explicando o “quão legal” seria o final de semana. Por amizade mesmo, eu ouvi ele. Caio chegou até a perguntar se eu só iria levar um mochila. Disse que sim, pois não estava a fim de passar todos os dias. Meu planejamento era voltar no dia seguinte. Caio não insistiu e disse que estava tudo bem.
Bom, os pais do Caio nos levaram até o local em que iríamos embarcar no ônibus rumo à “aventura” que o meu amigo havia dito. Confesso que fiquei surpreso com a quantidade de jovens. Realmente pensei que não fossem muitos jovens nesse rolê. Permaneci na minha. Caio conversava com várias pessoas que encontrava. Eu estava de boa no meu celular. Preocupado apenas com a duração de bateria. Ainda bem que na mochila coloquei meus três carregadores portáveis. Sim, sou prevenido, afinal meu aparelho é daqueles que descarregam rápido.
Entramos no ônibus. A viagem não seria tão longa. Íamos para um lugar com lago, tirolesa, barracas, competições e diversas outras atividades. Ah, segundo o Caio, iria ter algumas missa também. Não entendi, achei estranho missa durante um acampamento, mas tudo bem. Eu iria voltar no outro dia mesmo. Coloquei meu fone e não ouvi mais nada no ônibus durante a viagem. Não sabia o que todos estavam conversando, mas eles riam bastante. Como não queria me envolver, permaneci escutando minha playlist: músicas para acordar – uma mistura de músicas de rock e eletrônicas.
Chegamos ao local. Desci do ônibus e não sei por que meu coração começou a bater mais forte. Acho que foi medo dos motoristas de aplicativo não aceitarem me buscar naquele lugar. Enfim, segui o Caio que parecia muito familiarizado com o lugar. Ele me mostrou onde seriam as competições, mostrou o local das refeições, os dormitórios e até mesmo onde as missas iriam acontecer. Guardei minha “bagagem” no local em que ficaríamos alojados e resolvi dar uma volta. Caminhei até a lagoa para ver o movimento por lá. Tinha alguns jovens organizando alguns espaços ainda. Na lagoa, foi tirar meu celular para fazer uma self e aconteceu algo que não poderia ter acontecido naquele momento. Entretanto, eu entendi tudo depois.
Meu celular caio na lagoa, ou seja, entrou água por todos os lugares. Consegui recuperar, mas não tinha como secá-lo ali sem nada. Corri atrás de ajuda e foi quando encontrei a Jennifer. Ela era uma jovem que já tinha participado de várias edições desses acampamentos. Foi ela quem me ajudou a entender que o fato do meu celular ter caído na água foi apenas uma desculpa de Deus para desconectar do que passa e me conectar a Ele que nunca passará. Agradeço demais a Jennifer por ela ter me ajudado. Mas calma aí que essa história não termina por aqui. Vou voltar para falar o que aconteceu durante esses dias de Acampamento de Jovens Shalom (Acamps).
Acamp’s 2022
Ah nem me apresentei. Quem sou eu? Eu sou um jovem como qualquer outro jovem. Meu nome é João, mas poderia ser Mateus, Pedro, Miguel, Paulo… Isso porque são muitos os jovens amigos de Deus. Você também pode viver essa amizade! Participe do Acampamento de Jovens Shalom mais próximo da sua cidade.
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