O Dia Nacional da Matemática é comemorado em 6 de maio, em homenagem a Malba Tahan, pseudônimo de Júlio César Mello e Souza, notório matemático, escritor e educador brasileiro. Iremos conhecer um professor de matemática para contar um pouca da sua história e partilha como os cálculos divinos o leva a superar a graça de melhor viver a vocação. Fábio Borges, 24 anos, é postulante da Comunidade de Aliança na Missão Ponta Grossa (PR). Confira a partilha do jovem professor.
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Meu nome é Fabio Borges, sou postulante da Comunidade de Aliança, doutorando e professor de matemática. Gostaria de partilhar um pouco sobre a minha segunda vocação, a de professor de matemática, e como esta vocação foi capaz de me apresentar o Carisma Shalom, como sou alcançado todos os dias por meio da vivência profissional e às graças que Deus me concebe como membro de Comunidade de Aliança.
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Desde criança sempre tive muita clareza quanto ao desejo em seguir na carreira da docência, sobretudo pelo processo de ensinar, ver alguém contemplar algo novo e entendê-lo e ser o responsável por tal resultado. Isso era algo cativante para mim. Mas somente no final do Ensino Médio que tive a decisão final de seguir para área da matemática. Confesso que tal decisão se deu por conta da finalidade e com a objetividade de todo o processo que envolve os cálculos e propriedades afins.
Shalom e matemático
Movido pelo anseio de me aprimorar profissionalmente, ao final da graduação me inscrevi em um processo de seleção de mestrado na área de Ensino de Matemática, longe da minha cidade natal, da família e amigos. Graças a essa decisão que conheci a Comunidade Shalom e costumo dizer que esta foi a via a qual Deus firmou sua eleição me escolheu e me fez Shalom. Atualmente leciono com grande parte da minha carga horária em turmas do Ensino Médio e consigo diariamente tocar na primazia do Carisma Shalom, o jovem.
Culturalmente e historicamente se concebeu um estereótipo para o professor de matemática, e muitas vezes percebo barreiras para estabelecer um relacionamento com os alunos, me aproximar, ouvi-los, ter atenção. É nestas situações que percebo a oportunidade de deixar o Carisma jorrar na minha essência, como forma também de evangelizar.
Gostaria de finalizar essa breve partilha, compartilhando a imagem a seguir feita pelos alunos em uma determinada aula desta semana, que representa um pouco sobre como sou feliz em conseguir contemplar a vivência do Carisma dentro do meu trabalho, tocando na primazia, podendo ser um instrumento na vida desses jovens, por meio das vias que Deus me proporciona diariamente, de dar um testemunho pessoal de fé, de desejo de santidade, de oferta e de radicalidade.