Em todo o mundo, dia 2, a Igreja Católica celebra o Dia de Finados. Neste dia, missas são celebradas em cemitérios e nas paróquias, especialmente, na intenção dos falecidos. Em Roma, como de costume, na quinta-feira, 4, o papa Bento XVI celebra uma missa por todos os cardeais e bispos falecidos durante o ano.
“Participar desta celebração é um ato de gratidão, caridade e uma conseqüência da fé. Este é um dia em que nós nos lembramos daqueles que estão na presença de Deus. Para nós, que temos fé, a morte não tem a palavra final. A palavra final pertence à vida, porque o Senhor ressuscitou”, disse o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa.
Aos que visitam o cemitério e rezam pelos mortos, a Igreja concede indulgência plenária. “Uma vez que os fiéis defuntos, em vias de purificação, também são membros da mesma comunhão dos santos, nós podemos ajudá-los, entre outros modos, obtendo para eles indulgências, de modo que sejam libertos das penas temporais devidas por seus pecados”, recorda o Catecismo da Igreja Católica.
“Da mesma maneira que os familiares costumam, em datas especiais, lembrar e orar pelos seus mortos, a Igreja, que acredita na comunhão dos santos, não se esgota na realidade daqueles que caminham neste mundo, mas se estende aqueles que estão na casa do Pai. O corpo de Cristo é a Igreja, não somente constituída da Igreja militante, que são os que caminham, mas também da Igreja Triunfante, que insere os que estão no céu, e da Igreja padecente, que se constitui dos que ainda aguardam a manifestação gloriosa do Senhor”, explicou dom Dimas.
No dia dos mortos a liturgia indica o uso de paramentos de cor preta ou roxa e pede sobriedade na ornamentação e nos cantos.