Shalom

Dia do Teatro: ‘O palco é o lugar onde eu ministro a paz’

No dia universal do teatro trazemos o testemunho de uma consagrada e atriz que evangeliza nos palcos.

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Atriz e consagrada de aliança na Comunidade Católica Shalom, Neide Oliveira acredita que o teatro pode amolecer o coração do homem para o anúncio de Cristo. “O palco é o lugar onde eu ministro o nome do Senhor, ministro a paz, coloco diante da humanidade a beleza da arte, que é o próprio Deus. Quando a gente está no palco a gente está revelando uma das características de Deus que é a beleza”, explica.

A consagrada, que já encenou mais de 45 peças e dirigiu outras 30, explica que o primeiro evangelizado é o próprio ator. “A evangelização não é somente no palco, mas no envolvimento durante a produção do espetáculo também. Primeiramente, você é afetado. Costumo dizer que para nenhum artista cristão, com vida de oração, entra em uma peça, em uma obra em vão. Deus tem algo para fazer primeiramente na gente”.

Revelar o belo que é Deus

Para Neide, o teatro tem papel fundamental para elevar o coração do homem em meio aos desafios da vida cotidiana. “A arte existe para que o homem não caia no desespero e ache que não há mais jeito. Ela gera esperança”. E continua, “o teatro faz encarar a grande realidade que é a vida. O teatro é uma ferramenta fundamental para amolecer o coração e levar Jesus”.

Uma experiência pessoal com Deus

Neide conta que a primeira peça na Comunidade Shalom foi a Paixão de Cristo. Ela era uma jovem recém chegada na Obra Shalom e muito tímida. Inicialmente entrou para o elenco para ficar na figuração, atuando como mais uma no meio do povo. Mas Deus queria mais e a levou ao papel de Madalena. “Eu estava tão nervosa que eu passava meu nervosismo para a personagem e o povo achava que era encenando. Mas era eu nervosa, me tremia todinha”, conta.

No dia da apresentação, vieram pessoas de fora para essa cena. Aí eles falaram: ‘A gente já volta para te pegar, vai se preparando para a cena’. E eu fiquei: ‘como é que eu me preparo?’ Eles responderam: ‘Ela é uma prostituta. Em que você se prostitui, para o que você troca Deus?’”

De acordo com Neide, ao ser questionada dessa forma, ela foi acometida por uma crise de choro. “Eu não queria mais entrar. Mas eles foram me puxando, achando que eu estava no personagem. Eles me jogaram no chão e ali foi uma grande experiência com a misericórdia de Deus. Não era o personagem, era eu. E acho que essa é uma das características da arte cristã, que envolve você nela e Deus se utiliza disso para nossa santificação”, finaliza.


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