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Dom Vasconcelos preside celebração em comemoração aos 20 anos do Shalom em Sobral

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A Comunidade Católica Shalom em Sobral está em festa. O tríduo da gratidão nos dias 17 a 19 de agosto celebrou os 20 anos da presença da Comunidade na Diocese de Sobral. No sábado, 17, o Projeto Artes apresentou o espetáculo Raízes, que conta a história da missão Shalom em Sobral. No domingo, 18, houve o Encontro Geral da Obra. Encerrando as comemorações, na segunda-feira, 19, o bispo diocesano Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos presidiu Santa Missa no Centro de Evangelização Shalom em Sobral. Concelebraram Pe. Agnaldo Temóteo da Silveira, chanceler da Cúria e pároco da Paróquia do Patrocínio, Pe. Paulo Henrique, consagrado da Comunidade de Vida Shalom, Pe. José Bonifácio, consagrado da Comunidade de Aliança Shalom e pároco da Paróquia de Catunda e Pe. José Erivaldo da Ponte Prado, vigário paroquial de Santa Quitéria.

Durante a homilia, Dom Vasconcelos saudou os sacerdotes presentes e toda a comunidade. “É dia de festa e de ação de graças. Cada vez que aniversariamos, somos chamados a olhar para trás e fazer um balanço da caminhada e temos a tentação de achar que não conquistamos tudo o que queríamos”, reflete. O bispo lembrou ainda que Sobral cresceu muito ao longo de 20 anos e a Comunidade Shalom se expandiu, mas de forma mais discreta. “O reino de Deus é discreto como um grão de mostarda que se transforma em uma árvore frondosa. Temos muito mais a agradecer. Deus é sempre vitorioso. A vitória é garantida. Como é maravilhoso termos o senso do dever cumprido. Deus é o Senhor do tempo”, completa. Ele disse ainda que muitos são os irmãos que deram sua vida pela obra Shalom.

O bispo diocesano ressalta que a liturgia do dia poderia ser intitulada como “o fracasso de Deus”. Na primeira leitura do livro dos Juízes, o povo hebreu que havia sido conduzido por Moisés, o povo da aliança que testemunhou os prodígios de Deus e conquistou a terra com o poder de Deus, prostituiu-se e prostrou-se diante dos falsos deuses, mas Deus não desistiu e enviou juízes que também foram rejeitados por aquele povo. No Evangelho, nós nos deparamos com o jovem rico que quer saber como possuir a vida eterna, mas não a abraça. “Um jovem se aproxima de Jesus com uma pergunta existencial que deveria ser feita por todos: o que devo fazer para alcançar a vida eterna?”. Jesus lembra ao jovem que é preciso observar os mandamentos e, diante da afirmação do jovem de que já os cumpre, “Jesus olhou para ele com amor e disse: vai, vende o que tens e terá um tesouro no céu. Depois vem e segue-me. Vem a decepção depois de um diálogo tão profundo e de um encontro. O jovem preferiu não seguir Jesus, não acreditar na proposta do Senhor e preferiu ficar com suas riquezas. E ele saiu triste porque era muito rico”, explica Dom Vasconcelos.

Dom Vasconcelos seguiu lembrando que Jesus continua a passagem dizendo que é difícil para um rico entrar no reino dos céus. O bispo lembrou ainda São Paulo que afirmava que é nas fraquezas que nos sentimos fortes. “Meus irmãos, é necessário refletirmos que o protagonista da ação evangelizadora não somos nós, mas é o Espírito Santo de Deus e o tempo de Deus é diferente do nosso. Não podemos perder a esperança, precisamos crer no poder de Deus”, completa.

Teresinha Fernandes


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