Estou exatamente no 6º andar do Edifício Cardinal, no centro de Asunción, na capela do Centro de Evangelização Shalom no Paraguay e há 1 ano jamais imaginaria que isto estivesse acontecendo.
Sou Mayara, discípula da Comunidade de Aliança, e por alguns anos tive a graça e a missão de trabalhar na comunicação da Comunidade Católica Shalom. Dentre nossas atividades tinha o gigante Festival Halleluya. Nos últimos 4 anos meu lugar era atrás dos palcos, dentro de um Container, buscando da melhor forma possível que você, que não consegue ou não pode ir ao evento, sentir-se lá, mesmo que virtualmente.
Confesso que não é tarefa fácil! Passamos 2 meses (no mínimo) rezando, nos reunindo e executando tudo para que você possa ser alcançado pelas graças vividas lá no CEU (nome sugestivo, não é mesmo?).
Ali atrás do palco tive fortes experiências de que vale dar tudo por amor. Nosso tempo, noites em claro, cansaços, stress, nervosismo: tudo valia a pena quando víamos aquela arena lotada, aquele silêncio único da Adoração, os sorrisos e abraços sinceros, os pulos de alegria, os braços erguidos daqueles que finalmente experimentam da presença do Dono do evento. Tudo vale a pena.
Via artistas entrando na Capela e buscando o sacramento da reconciliação antes de subirem ao palco, porque eles sabem que a verdadeira atração não são eles, mas Ele. Via a irmandade, o cuidado, a amizade, a paciência, o sorriso daqueles que, mesmo esgotados, sentem no mais profundo do seu ser a alegria de tudo ofertar.
Hoje, caro leitor, estou acompanhando o Halleluya da mesma forma que você, através das telas. Minha missão não está mais nos bastidores, mas hoje sou Aliança Missionária em Asunción, no Paraguai, e dentre as ofertas deste tempo, o Halleluya é uma delas. Em meu coração a plena paz de saber que tudo está em boas mãos e que é o Dono do evento que tudo faz.
Por fim, minha gratidão a todos que se ofertam na comunicação: redatores, fotógrafos, social media, Web TV, câmeras, rádio, etc., vocês nos proporcionam viver, nas diversas partes do mundo, o melhor Festival que existe. E ainda pra vocês aquela boa e velha piada interna seguida de batucada: “e quem não aguenta sai!”. Shalom.