Formação

Educar para as Virtudes

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 O Concílio Vaticano II segundo declarou que: ´Porque deramvida aos filhos, contraem os pais o dever gravíssimo de educar a prole. Porisso, hão de considerar´se como seus primeiros e principais educadores. Essatarefa educacional se revela de tanta importância, que onde quer que falhedificilmente poderá ser suprida. É assim, dever dos pais criar um ambiente talde família, animado pelo amor, pela dedicação a Deus e aos homens, que favoreçaa completa educação pessoal e social dos filhos. A família é, pois, a primeiraescola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade´. (GE, 3) Paraalguns educadores, educar é “criar bons hábitos”; isto é, desenvolver asvirtudes e vencer os vícios. Ensinar os filhos a praticá´los até que os assimileem suas vidas. Repetindo os bons hábitos e boas maneiras, sem exageros, éclaro, a criança vai se educando. E os pais são os instrumentos fundamentaisnisso, juntamente com a escola. Como a escola hoje, deixa muito a desejar,cresce ainda mais a função dos pais nesta tarefa, sob pena da criança crescersem educação. Neste sentido, alguns pontos são importantes.

 As desordens e desorganizações

 Um deles é não permitir que os filhos vivam uma vidadesordenada. É preciso exigir que o quarto esteja arrumado, o armário em ordem,os livros bem cuidados e as coisas no lugar. E para isto será preciso paciênciae perseverança dos pais. Nada adianta se impacientar, gritar ou desanimar. Aquia maturidade dos pais deve superar a preguiça e imaturidade dos filhos. Educarum filho é uma bela e longa tarefa, que exige paciência. Um provérbio chinêsdiz: “Se os teus projetos são para um ano, semeia o grão. Se são para dez anos,planta uma árvore. Se são para cem anos, instrui o povo.” Mais até do que paracem anos, nossos projetos são para toda a vida, tanto terrena quanto eterna. Umadulto desorganizado, que não sabe arrumar a sua mesa de trabalho ou a suaoficina, perde tempo e eficiência; e, muitas vezes, por negligência e preguiça,pode até comprometer a vida dos outros. Imagine um médico cirurgião sem métodose capricho. Imagine um dentista sem atenção e cuidado! Uma criança que sehabitua a manter tudo fora do lugar, acaba desorganizando também a sua cabeça,os seus planos e a própria vida. Muitos adultos são pouco eficientes eprodutivos porque falta´lhes “organização e métodos”, e esta conquista começana infância. Os pais devem cobrar isto ainda que tenha que impor castigos, semviolência física ou moral. Alguém sintetizou em pequenas frases, uma maneira deensinar as pessoas a serem organizadas, e que nos ajudam a educar os filhos;são Normas de Boa Educação “Você abriu, feche. Acendeu, apague. Ligou,desligue.Desarrumou, arrume. Sujou, limpe. Está usando algo, trate´o comcarinho. Quebrou, conserte. Não sabe consertar, chame quem saiba. Para usar oque não lhe pertença, peça licença. Pediu emprestado, devolva´o. Não sabe comofunciona, não mexa. É de graça, não desperdice. Não lhe diz respeito, não seintrometa. Não sabe fazer melhor, não critique. Não veio ajudar, não atrapalhe.Prometeu, cumpra. Ofendeu, peça perdão. Não lhe perguntaram, não dê palpite.Falou, assuma. Assim, viverás melhor.”

 O desejo de aparecer

 É forte nos adultos o desejo de aparecer. Mais ainda nacriança é inato o desejo de se destacar e se sentir melhor do que os irmãos eos amigos. É o orgulho e a presunção presentes em cada ser humano desde opecado original. Muitos querem ser “o bom” entre os demais. É comum ver osfilhos “contar vantagens” para os amigos, sobre o carro do pai, o passeio “fantástico”das férias, a roupa última da moda que a mãe lhe comprou, etc… Este é umpéssimo defeito que os pais precisam coibir para que os filhos não cultivem oorgulho. Ao invés disso é dever dos pais ensinar´lhes a ser humildes,discretos, não desprezar os outros e não se achar melhor do que os amigos.

 

Os problemas próprios da idade

 

Aprendi na educação dos nossos filhos, que muitos problemasda infância, especialmente os medos que a criança possui, são transitórios epassam com a idade. Diante de cada situação os pais devem manter a calma, e“estar ao lado do filho” nas suas horas de angústia. Basta a presença amiga eprotetora do pai e da mãe para que a criança se sinta segura e supere os seusmedos e fantasias, especialmente à noite. É importante nesta hora nãomenosprezar os sentimentos do filho, nem dizer´lhes que estão sendo fracos oucovardes. Leve´o a sério, respeite o seu sentimento, e fique com ele dando´lhetodo o apoio e carinho. Para ajudar a criança a superar os problemas própriosde cada idade, infância, adolescência, juventude, é preciso paciência, calma eperseverança por parte dos pais. Não se assuste com as reações e palavras, àsvezes estranhas, que eles dizem. O mundo da criança é diferente do nosso. Épreciso saber conduzir a criança com suavidade e prudência. Como diziaConstante Vigil, “os homens também são instrumentos musicais. Vibram de acordocom quem os toca.” Isto vale de modo especial para as crianças e jovens.

 

A educação sexual

 

Lamentavelmente a sociedade, secularizada, está confundindoeducação sexual, com liberação sexual. As escolas estão dando aulas de anatomiasexual e ensinando aos jovens que não pode haver “tabus”, de ´origemreligiosa´, sobre o comportamento sexual. O resultado é que os nossos jovensestão aprendendo, perigosamente, ´que tudo é válido´ em termos de vivênciasexual, e que nada deve ser proibido. A consequência disso são as milhões deadolescentes grávidas, aos 13,14,15 anos, sem a mínima condição de constituiruma família e educar seu filho. Por causa desta imensa irresponsabilidade dosnossos “mestres”, cresce o número de casais de namorados que vivem asexualidade como se fossem casais compromissados definitivamente. A verdadeiraeducação sexual consiste em ensinar aos jovens o lugar exato e maravilhoso davida sexual; isto é, no casamento, e somente no casamento, onde o seu fruto, ofilho, pode ser acolhido adequadamente num lar. Cabe aos pais ensinar aosfilhos a beleza e a importância da castidade e da virgindade. Castidadesignifica viver o sexo apenas no casamento, nem antes e nem fora dele. Somenteno casamento o sexo é lícito, porque somente aí há entre o casal um compromissode vida para sempre. Os pais cristãos não podem incentivar nos filhos e filhasa provocação sexual, seja através de roupas “sexy”, seja pelas conversas,piadas sujas ou namoricos de crianças. Nunca é demais lembrar aos pais que“quem semeia ventos colhe tempestades”. Muitos, perigosamente, incentivam oinstinto sexual dos filhos, e depois ficam surpresos quando a filha voltagrávida para casa ou quando o filho engravida a namorada. Já basta a liberaçãosexual insana provocada pelos meios de comunicação. Os pais devem orientar osfilhos sobre sexo no momento adequado, conforme as dúvidas forem surgindo. Nãoé preciso adiantar os ensinamentos sobre este assunto, antes que a criançaesteja interessada nele. O importante é que os pais, em primeiro lugar, dêem oexemplo de pureza e de castidade, fidelidade e decência, para que os filhosdesde pequenos comecem a entender que o sexo é matéria séria e que é preciso“não pecar contra a castidade”. É preciso ensinar aos jovens que o nosso corpoé templo do Espírito Santo que habita em nós, como São Paulo nos ensina. Elechega a dizer que, quem destruir o templo sagrado de Deus, que somos nós, Deuso destruirá. “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deushabita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque otemplo de Deus é sagrado – e isto sois vós” (1 Cor 3,16). “Não sabeis que osvossos corpos são membros de Cristo? Tomarei então os membros de Cristo, e osfarei membros de uma prostituta? De modo algum! Ou não sabeis que o que seajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? “ (1Cor 6,15´19). Essaspalavras mostram a seriedade da questão sexual. Para São Paulo, a gravidade dopecado da impureza está no fato de “manchar o Corpo de Cristo”, já que, peloBatismo, somos membros do Seu Corpo. Isto precisa ser ensinado aos filhos paraque eles sejam de fato cristãos. Para o mundo, onde nossos filhos vivem(escola, TV, clubes, jornais, etc) esta realidade transcendental e cristã nãoexiste; e portanto, educação sexual significa apenas “sexo seguro”; isto é, semriscos de contaminação de AIDS e outras doenças venéreas, ou gravidez fora da hora.Alguns pais e mães, lamentavelmente, são os primeiros a entregar as pílulasanticoncepcionais para as filhas, e ´camisinhas´ para os filhos, achando quecom isto tudo está resolvido. Nesta lógica e nesta ética, o sexo perde todo oseu sentido dentro do plano de Deus, que o quis somente para o casal queassumiu, para sempre, um com o outro, um compromisso de vida e de fidelidade;e, portanto, preparados para receber os filhos, gerados na expressão do seuamor recíproco. O chamado “amor livre”, que na verdade é “sexo livre”, semresponsabilidade e sem maturidade, é hoje uma praga no meio da juventude. Ospais cristãos precisam, portanto, com o seu exemplo e com suas palavras,incutir nos filhos a beleza e a grandeza da castidade e da virgindade. Serápreciso muita convicção para criar neles esta mentalidade, pois, a todoinstante o mundo vai dizer´lhes o contrário. Estou convencido de que, mais doque em outros assuntos, o exemplo dos pais é fundamental. Nunca permitir aspiadas sujas, nunca permitir que revistas e filmes pornográficos entrem emcasa, etc. Não tenho dúvida em dizer que neste assunto os pais cristãos devemser firmes. Qualquer vacilada pode abrir as portas para um comportamentoperigoso por parte dos filhos. Quando fala da educação sexual, assim seexpressa o Papa João Paulo II: ´A educação sexual, direito e dever fundamentaldos pais, deve fazer´se sempre sob a sua solícita guia, quer em casa quer noscentros educativos escolhidos… Neste contexto é absolutamente irrenunciável a´educação para a castidade´ como virtude que desenvolve a autêntica maturidadeda pessoa e a torna capaz de respeitar e promover o ´significado nupcial´ docorpo.´ ´Por isso a Igreja opõe´se firmemente a uma certa forma de informaçãosexual, desligada dos princípios morais, tão difundida, que não é senão aintrodução à experiência do prazer e um estímulo que leva à perda ´ ainda nosanos da infância ´ da serenidade, abrindo as portas ao vício´ (FC, 37). ´Oconhecimento deve conduzir a educação para o autocontrole: daqui a absolutanecessidade da castidade e da permanente educação para ela. Segundo a visãocristã, a castidade não significa de modo algum nem a recusa nem a falta deestima pela sexualidade humana: ela significa antes a energia espiritual quesabe defender o amor dos perigos do egoísmo e da agressividade e sabe voltá´lopara a sua plena realização.´ (FC, 33) Jesus foi radical quanto à castidade:“Eu, porém, vos digo: todo aquele que olhar para uma mulher com desejolibidinoso, já cometeu adultério com ela no coração” (Mt 5,27´28). Veja, aquestão é tão séria, que Jesus quer matar o mal na raíz, isto é, nospensamentos, pois, os nossos atos são realizações dos nossos desejos epensamentos. Ghandi, que não era católico e nem cristão, mas era um grandehomem, que deu uma grande lição ao mundo todo ao libertar a India pela força danão violência, dizia que “um homem entregue aos prazeres perde o seu vigor,torna´se frágil e vive cheio de medo. A mente daquele que segue as paixõesbaixas é incapaz de qualquer grande esforço. Subjugar as manhosas paixões é, ameu ver, uma tarefa infinitamente mais difícil que a conquista material domundo pela força das armas.” Neste sentido, a nossa civilização está cometendoum crime com a juventude. Libera´se o sexo, sem qualquer sentido eresponsabilidade, e depois se desespera com as milhões de adolescentesgrávidas, com os milhares de estupros, e toda sorte de mazelas. Ora, quemplanta ventos colhe tempestades. Uma sociedade que não sabe oferecer aos seusjovens outra alternativa para vencer a AIDS, senão o uso da “camisinha”, é umapobre sociedade em franca decadência moral. A moral e a ética exigem ensinaraos jovens o auto controle de suas paixões, vencer a AIDS pela castidade, e nãopelo uso vergonhoso da “camisinha”, que incentiva ainda mais a imoralidade. OPapa João Paulo II assim se expressou sobre a camisinha: ´Além de que o uso depreservativos não é 100% seguro, liberar o seu uso convida a um comportamentosexual incompatível com a dignidade humana… O uso da chamada camisinha acabaestimulando, queiramos ou não, uma prática desenfreada do sexo… Opreservativo oferece uma falsa idéia de segurança e não preserva o fundamental´(PR, nº 429/1998, pag.80). A Organização Mundial da Saúde (OMS) já avisou queos preservativos não impedem totalmente a contaminação do virus, uma vez queesses são muitíssimos menores que os poros do látex de que são feitas ascamisinhas. A revista Seleções ( dezembro de 1991, pp.31´33), trouxe um artigodo Dr. Robert C. Noble, condensado de Newsweek de Nova Iorque (1/4/91), quemostra como é ilusória a crença no tal ´sexo seguro´ com a camisinha. Apesquisadora Dra. Susan C. Weller, no artigo A Meta´Analysis of CondomEffectiveness in Reducing Sexually Transmitted HIV, publicado na revista SocialScience and Medicine, (1993, vol.36, issue 12, pp.1635´1644), afirma: ´Prestadesserviço à população quem estimula a crença de que o condom (camisinha)evitará a transmissào sexual do HIV. O condom não elimina o risco datransmissão sexual; na verdade só pode diminuir um tanto o risco´. ´Aspesquisas indicam que o condom é 87% eficiente na prevenção da gravidez. Quantoaos estudos da transmissão do HIV, indicam que o condom diminui o risco deinfecção pelo HIV aproximadamente em 69%, o que é bem menos do que o quenormalmente se supõe´ (PR, n° 409/1996, pp. 267´274). O Dr. Leopoldo Salmaso,médico epidemiologista no Hospital de Pádua, na Itália, afirma que: ´Opreservativo pode retardar o contágio, mas não acabar com ele´(idem) . A RubberChemistry

Technology, Washington, D.C., junho de 1992, afirma que:´Todos os preservativos têm poros 50 a 500 vezes maiores que o virus da AIDS´.Vemos, portanto, que é irresponsável dizer que a camisinha garante o ´sexoseguro´. O pior, ainda, é que esta falsidade vem acompanhada de um estímulo aosexo livre e sem responsabilidade e compromisso, promíscuo, vulgar. A Igrejanão está impedindo o combate à AIDS, pelo fato de não concordar com o uso dacamisinha. Como disse o padre Lino Ciccone, professor de Teologia Moral e Bioéticana Faculdade Teológica de Lugano: ´Não se faça caridade jamais às custas daverdade, nem se imponha a verdade voltando as costas à caridade´. Também sobreo homossexualismo, hoje tão defendido por muitos, a condenação da Bíblia e daIgreja é expressa. “Não te deitarás com um homem como se fosse uma mulher: istoé uma abominação” (Lev 18,22). “Se um homem dormir com outro homem, como sefosse mulher, ambos cometeram uma coisa abominável” (Lev 20,13). São palavrasclaras, pelas quais Deus classifica a prática do homossexualismo como umaabominação. Deus ama o pecador, mas abomina o pecado. Quando, em 1994, no Anoda Família, o Parlamento Europeu, tristemente, reconheceu a validade jurídicados matrimônios entre homossexuais, até admitindo a adoção de crianças poreles, o Papa João Paulo II, tomou posição imediata: “Não é moralmenteadmissível a aprovação jurídica da prática homossexual. Ser compreensivos paracom quem peca, e para com quem não é capaz de libertar´se desta tendência, nãosignifica abdicar das exigências da norma moral… Não há dúvida de que estamosdiante de uma grande e terrível tentação” (20/02/94). O Catecismo da Igreja,embora reconheça que a gênese do homossexualismo é ainda um tanto desconhecida,no entanto é claro na condenação dos ´atos de homossexualidade´: “Apoiando´sena Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (Gn 19,1´20; 1Tm 1,10), a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade” sãointrinsecamente desordenados. São contrários à lei natural” (nº 2357).Portanto, neste assunto, os pais precisam tomar cuidado para que o filhofirme´se na sua sexualidade própria. Não permitir que o menino fique comprocedimentos de menina e vice´versa. Nota´se que a falta de um bom pai ou deuma boa mãe, como padrões, pode gerar nos filhos distúrbios de sexualidade. Odesmoronamento familiar também é a causa do aumento de jovens homossexuais.Sobre a masturbação, defendida por muitos como “algo normal”, ensina a Igrejaque é um ato desordenado: “Na linha de uma tradição constante, tanto omagistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmam sem hesitação que amasturbação é um ato intrínseco e gravemente desordenado” (nº 2352). Enfim, dizo Catecismo: “Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexualfora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade” (idem). Nestecampo os pais precisam ser cautelosos, especialmente com os meninos. Sabemosque, para muitos deles, a masturbação acaba se tornado até um vício. Em segundolugar, não fazer uma tempestade porque descobriu que o filho ou a filha temeste mau hábito. Na maioria das vezes o jovem se masturba porque a sua cabeçaestá cheia de fantasias sexuais. Portanto, há que se mostrar a eles que sem umacastidade de pensamentos, jamais haverá castidade de atos. É precisomostrar´lhes que enquanto se derem ao mau hábito de ver revistas e filmespornográficos e outras práticas dessa natureza, jamais serão castos. Os paisdevem proibir terminantemente que qualquer material pornográfico entre no larcristão, e devem ajudá´los a vencer as fraquezas da carne, com a oração,confissão, eucaristia, os esportes e uma vida saudável. O mundo, por causa daAIDS, redescobre o grande valor da castidade e da virgindade. Para dar apenasum exemplo dessa “contra´revolução sexual”, cito o caso de milhares de jovensamericanas, de 13 a 21 anos, do movimento True Love Waits (O Verdadeiro AmorEspera), lançado em 1994 na cidade de Baltimore, capital do estado de Maryland,Estados Unidos, as quais prometeram, por escrito, manter´se virgens até o diado casamento. O pacto que assumiram diz o seguinte: “Acreditando que overdadeiro amor espera, eu me comprometo diante de Deus, de mim mesma, minhafamília, meu namorado, meu futuro companheiro e meus futuros filhos a ser sexualmentepura até o dia em que entrar numa relação de casamento” (Jornal do Brasil, AnaMaria Mandin, 12/03/94). É relevante observar, o que disse Chip Alkford, um doslíderes do movimento: “Nunca pensamos que os jovens se interessariam tanto numaépoca em que a sociedade estimula a iniciação sexual cada vez mais cedo e quemnão segue a onda é considerado esquisito”. (idem) Este exemplo não é único, emostra o renascer da castidade. Quando o Papa João Paulo II esteve nasFilipinas, em janeiro de 1995, houve uma concentração de 4 milhões de pessoaspara participar da missa que ele celebrou em Manilha; nesta ocasião um grupo decinqüenta mil jovens entregou ao Papa um abaixo assinado se comprometendo aviver a castidade. Ela é a virtude que mais forma homens e mulheres de verdade,de acordo com o desejo de Deus, e os prepara para constituir famílias sólidas,indissolúveis e férteis. É preciso portanto, que os pais cristãos, tenhamcoerência e coragem para transmitir aos filhos esses valores, que são divinos eeternos. O remédio principal que a nossa sociedade doente precisa é de umaescala de valores condizente com a dignidade humana, sob pena de nos igualarmosaos animais. O homem não é apenas um corpo; tem uma alma imortal, criada paraviver para sempre na glória de Deus. Isto dá um novo sentido à vida. Não fomoscriados para nos contentarmos apenas com o prazer sexual passageiro. Fomosfeitos para o Infinito, e só em Deus satisfaremos plenamente as nossastendências naturais. Já é hora de voltarmos a falar aos jovens, corajosamente,sobre a importância da castidade e da virgindade. Também nós católicosestivemos muito tempo ´encolhidos´ com medo de um mundo pagão que ri dacastidade e da pureza da alma. A família cristã, diante deste mundo paganizado,é chamada a dar testemunho dessas verdades.

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