Com 26 anos de carreira solo, Suely Façanha volta aos palcos no primeiro dia do Festival Halleluya. A cantora precisou se afastar dos palcos para se dedicar ao tratamento de câncer de mama em abril deste ano. “Depois que eu descobri o diagnóstico e que eu me vi obrigada a cancelar diversos compromissos com a música, eu entendi que meu câncer seria agora a minha missão”, conta.
Suely explica que decidiu abrir uma exceção para cantar no Halleluya, mesmo com as limitações e fragilidades causadas pelo tratamento de câncer. “Esta é a 26º edição do Halleluya. Também é meu 26º ano de carreira solo. E eu não admiti ficar sem subir no palco do Halleluya, porque a minha missão e o Halleluya nasceram no mesmo ano. São realidades que estão entrelaçadas. Eu quero subir naquele palco mesmo com limitações para dar graças a Deus e expressar a minha gratidão pelo muito que eu tenho recebido”.
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Suely canta no Halleluya desde a primeira edição do evento. Após sua apresentação que acontecerá dia 20, na quarta-feira, a artista retoma o tratamento de quimioterapia logo no dia seguinte, na quinta-feira, 21 de julho.
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Nova terra de missão
Missionária da Comunidade Vida Shalom, Suely acredita que, a partir da enfermidade, Deus a lançou em outra terra de missão: as redes sociais. “Estou agora constantemente nas redes sociais partilhando coisas do dia a dia, coisas que Deus me fala. E tem sido uma experiência muito rica, porque eu sinto que as pessoas estão se sentindo respondidas, tendo a fé alimentada, renovada. Eu tenho feito até feito acompanhamento de pessoas à distância. Toda quinta, que é o dia da quimioterapia, eu recebo também intenções de oração para me comprometer a semana toda”.
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Ardor missionário renovado em meio à provação
Suely acredita que, neste tempo de tratamento do câncer, Deus tem derramado abundantes graças sobre ela e através da sua missão. “Deus me deu a graça de receber o tratamento. Graças a Ele as coisas estão indo muito bem, até em relação a quimioterapia eu estou lidando muito tranquilamente. Isso tem sido um grande presente de Deus. Eu entendi que se Deus está me dando muito, sem passar mal devido a quimioterapia e tendo sendo tão bem cuidada nesse tempo, também preciso me desdobrar para evangelizar, para encontrar pessoas, para falar do amor dEle”, explica.
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Serviço
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