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Especial Dia dos Pais: o amor do Pai não decepciona

A todos os pais, espirituais ou biológicos, mas também, aos pastores, coordenadores e outras figuras que representam a paternidade em nossas vidas, nossos agradecimentos e orações. Afinal, mesmo não tendo um pai na terra, temos sempre motivos a louvar por termos um Deus Pai.

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Nesta segunda semana vocacional, veremos sobre a vocação matrimonial. E já se inicia com a comemoração do dia dos Pais. Aproveitemos essa semana para rezarmos um pouco mais por nossas famílias e pelas famílias futuras. Como mencionava São João Paulo II, famílias são “Igrejas Domésticas”, e têm a grandiosa missão de educar os filhos para que possam descobrir a própria vocação e buscar servir aos irmãos por meio dela.

Uma curiosidade sobre esta data, é que era uma homenagem a São Joaquim, pai da Virgem Maria, que antigamente era celebrado em 16 de agosto, mas para manter um padrão com o dia das mãe, celebrado sempre no segundo domingo do mês, se estabeleceu o dia dos pais ser no segundo domingo de agosto.

Em  tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade  como  um  todo. A família  é chamada por  Deus a ser  testemunha  do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da criação divina.

No pai se reflete o papel de educador, em colaboração com a mãe, e é um dos pilares da unidade e bem estar familiar, cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. O pai é representante de Deus perante os filhos e tem como missão conduzir os filhos nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar.

Paternidade e São José

Segundo o evangelista Mateus, ao renunciar seus sonhos para concretizar o sonho de Deus, José venceu a tentação de rejeitar secretamente a noiva grávida e assumiu a paternidade legal do filho (Mt 1,24) e, assim, “gerou” Jesus nas estruturas humanas; criando um modelo de família baseado no amor e no cuidado, para além da lei e da moral.

Nas entrelinhas dos evangelhos encontramos um modelo de paternidade em São José, homem sábio e prudente, que no silêncio orante e com um coração bondoso e compassivo é capaz de discernir os desígnios de Deus e fazer sempre o bem do outro em detrimento do seu próprio bem-estar.

Em um tempo em que a figura do pai na família está cada vez mais complexa e os “modelos” de paternidade quase todos questionados, talvez pudéssemos encontrar na paternidade de José algumas referências para o exercício dessa bela vocação.

O pai da Sagrada Família nos ensina como um homem pode crescer, na proteção e condução da família, superar seus temores e desafios com as respostas encontradas na confiança constante e na amizade íntima com Deus. São José é, portanto, modelo de coragem e docilidade à vontade de Deus. Já que mesmo em meio às obscuridades e angústias da vida, sem compreender todo mistério que o envolvia, foi capaz de discernir e obedecer ao Pai.

Que os pais encontrem, na paternidade de São José, apoio nas angústias, garra e força para perseverar diante as adversidades, sabedoria e discernimento no ofício e missão de pai. 

Deus Pai, modelo de paternidade

Aos que sentem algum repúdio nas questões paternais, e também ao dia dos pais, (acredite, eu compreendo bem esse sentimento), acredite com convicção que Deus é o seu pai, e Ele te ama de forma incondicional. Se você se sente órfão, abandonado, acolha com toda convicção que Deus nunca te abandona e te desampara.

Se nunca sentiu o que é amor de um pai, abra seu coração e sinta o amor de Deus, pois Ele nos ama incondicionalmente, com Seu amor divino que é, também, bondoso, compassivo, abrigo, consolador, carinhoso, amigo.

Deus Pai se agrega com nossas alegrias e nos dá auxilio nas necessidades. Nele encontramos o caminho, a verdade e vida.

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, o Senhor nos mostra essa paternidade pela maneira com que cuida de nossas necessidades, pela adoção filial que nos confere: “Serei para vós um Pai e sereis para mim filhos e filhas” (II Cor 6,18). Creia nisso!

Quando dizemos “Pai-Nosso”, reconhecemos, primeiramente, que todas as Suas promessas de amor anunciadas pelos profetas se cumprem na nova e eterna aliança em Cristo: “Nós nos tornamos seu povo, e Ele é, doravante, nosso Deus.

Aos pais, um feliz dia dos pais, sede santos como São José é Santo. Aos filhos, rezem pelos seus pais, seja ele biológico, adotivo ou espiritual. Mas acima de tudo, contemple a graça de ser filho de Deus Pai, que muito nos ama e nos quer bem.


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