Institucional

O Amor que me tirou da morte e me fez um homem novo

comshalom

12573771_753396354794977_5887123743506560455_nExperiência com Deus… Evangelização… Namoro cristão… Algum pedido que você fez a Deus e Ele te atendeu… Vocação… Experiência com os santos, com a Igreja… O comshalom.org quer saber qual é a sua história com Deus?
Todos os dias, publicamos um testemunho novo na home. O de hoje é de Wenderson Santos.

Quer ter a sua história publicada aqui? Envie texto e foto para  redacao@comshalom.org e evangelize conosco.

Meu nome é Wenderson, tenho 21 anos de idade. Aos 15 anos fiz uma consagração ao demônio, onde eu buscava a “felicidade” servindo ao inimigo de Deus.  Tive uma infância conturbada, marcada por um pai alcoólatra que se transformava quando estava bêbado. Eu não via Deus em minha vida devido tanto sofrimento que eu vivia, então comecei a desconfiar da existência de Deus. Sempre gostei de ler e estudar qualquer assunto sobre o demônio, então quando deixei de acreditar em Deus dei um “passe livre” a satanás em minha vida. Fiz um ritual onde ia queimando minha pele, e com ferro em brasa fiz em meu braço duas letras S.D, que significavam SATANÁS DEMÔNIO. Esse era meu sinal de consagração ao inferno. Nesse ato de consagração, eu me comprometia a destruir a vida dos que acreditavam em Deus, principalmente os jovens e famílias. Ao completar 20 anos eu iria me matar enforcado, e se findaria minha vida de serviço ao demônio.

Já consagrado a satanás pensei: “Como cumprir essa missão?” Então ardilosamente me veio uma voz interior que dizia: “Utiliza os meios que já uso para destruir vidas, como drogas, sexo, traições e etc.” Então comecei um mar de destruição, me envolvi com drogas, mais especificamente com a cocaína. Junto com a cocaína comecei a viver uma sexualidade desregrada e manipulei outros a fazerem o mesmo. Incentivei orgias com pessoas do mesmo sexo e traições, excitei filhos ficarem contra os pais e eu próprio cheguei a brigar com meu pai no braço e encostei a mão em minha mãe, no tempo que estive entregue ao demônio.

Naquela época eu não sentia meu coração bater, era como se não existisse vida em mim. Porém, por insistência de minha mãe, fui fazer crisma, mas só para ela parar de encher o saco.

Nesse período minha mãe começou a participar de um grupo da obra Shalom, ela muito me falava desse Shalom e eu nunca queria escutar, perguntava logo se esse negócio de Shalom era algo de comer, tirando onda. Certo dia ela tornou a falar, mas com um ar de tristeza, ela relatou “Meu filho, o Shalom onde estou indo vai acabar porque não está indo ninguém. Vamos para o Shalom…” Naquele pedido de minha mãe tive minha primeira experiência com Deus. Quando escutei ela falar Shalom meu coração pulsou fortemente, e ali pude ter certeza que ainda tinha vida em mim. Impulsionado por Deus fui para o grupo da difusão que ela ia, comecei a participar e com cinco meses Deus me chamou a um ministério, eu logo pensei: “como vou servir a dois senhores? Sou consagrado ao demônio, não dar para ser de Deus”.

Nesse período se aproximava o Renascer e os irmãos do meu ministério iriam servir fora, eu também iria, até me organizei para ir, porém meu coordenador me chamou e disse: “Wenderson, eu rezei por ti e Deus pediu para você ficar e viver o Renascer de Fortaleza, pois lá você vai receber uma graça.” Obedeci e fui ao Renascer de Fortaleza, atrás dessa tal graça. Ao chegar lá, estava tendo um momento de Adoração, comecei a sentir um mal-estar, mesmo assim decidi ficar e ver que graça era essa.

O Moysés estava conduzindo a oração e ele falou que Deus ia libertar alguns jovens ali pelo dom das lágrimas. Eu logo petrifiquei meu coração, e passei a oração toda dizendo para mim mesmo “não vou chorar “. Terminou a oração e eu saí do evento com orgulho de não ter chorado. Peguei um ônibus e fui para casa, porém perto de descer, entrei em prantos de choro, pois passou um filme em minha mente e fui correndo para casa afim de pedir desculpas a minha mãe por tudo que eu tinha feito a ela. Ela me abraçou e me perdoou com seu amor de mãe.

Nesse momento de reconciliação eu falei pela primeira vez para uma pessoa sobre a consagração que eu tinha feito ao demônio, minha mãe se assustou, porém, simplesmente me amou e disse: “Filho, amanhã vá para o Renascer e fale isso para o pe. Antônio”, eu disse que iria para o Renascer, mas não ia falar aquilo para ninguém.

No dia seguinte fui para o Renascer e vivi o evento do meu jeito. No final, fui até ao palco ver o povo bater foto com o Moysés, olhei, achei legal e logo me virei para ir para casa. Porém quando eu estava indo embora, bati de frente com o pe. Antônio, e logo me veio a ordem de minha mãe. Então mesmo com uma luta interior eu falei: “Padre preciso falar com o senhor, posso?”, ele disse que sim e eu contei toda a história do que tinha acontecido comigo, então ele perguntou se poderia rezar por mim. Eu queria deixar, mas algo em mim, não queria sequer ficar perto dele, contudo respondi que sim. Ele pediu meu braço onde estava a marca, eu não conseguia sentir meu braço, era como se estivesse anestesiado. Com muito esforço, lhe mostrei meu sinal de consagração ao demônio, ele impôs as mãos sobre a marca e pediu para eu olhar para ele, porém eu não conseguia. Então ele começou a orar em línguas com as mãos impostas sobre meu braço, e falou novamente olhe para mim, eu tornei a dizer que não olharia, e virei o rosto para o outro lado. Enquanto o padre rezava eu sentia muita dor sobre o meu braço, uma dor semelhante ao dia que eu tinha queimado minha pele com ferro em brasa. Eu não tinha posse de meu braço, mas sentia muita dor, como se tivesse queimando meu braço. Então o padre disse: “Por meio de Maria olhe para cá agora!”. Não me contive, entrei em lágrimas e no meu íntimo disse: “Mãe, por meio de ti, vou olhar para o padre”, então comecei a sentir uma paz e todo o peso que tinha sobre mim tinha ido embora. Aos poucos olhei para o padre e ele ainda estava com as mãos impostas sobre meu braço, porém eu não sentia mais dor e sim uma paz infinita e uma grande alegria. Então o padre perguntou “Wenderson, o que era esse S.D? “ . Eu logo pensei, acho que o padre está tomando muito vinho, mas respondi: “é satanás demônio.” Ele logo disse, “NÃO, ESSE S.D É DE SANTIDADE PARA DEUS, VÁ MUNDO A FORA E ANUNCIE Á CRISTO.”

Eu nunca tinha provado de um amor tão profundo e misericordioso, e naquele momento eu não vi mais o padre Antônio, mas sim o próprio Cristo a me acolher e a me dar a graça do retorno. Ali acolhi o mandato missionário de Deus e todo seu amor misericordioso para comigo. A presença de Maria era muito forte e ali senti ela me carregar em seu colo, para os braços do Pai. Nesse dia, as escamas que estavam sobre meus olhos caíram, e eu pude enxergar a vida plenamente feliz que Cristo me oferecia.

Hoje sou vocacionado da Comunidade Católica Shalom e estou no aguardo da minha resposta do pedido de ingresso na Comunidade. Sou consagrado à Maria pelo método de São Luís Maria Grignion de Montfort, sirvo nos servos missionários na difusão do carisma e há três anos encontrei o sentido da vida. Desde então anuncio esse amor que é capaz de perdoar qualquer situação de pecado, esse amor que não é limitado, mas sim infinito. Esse amor que me tirou da morte e me fez um homem novo. Vivo em Cristo, renascido por sua graça.


Comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Comunidade Shalom. É proibido inserir comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem os direitos dos outros. Os editores podem retirar sem aviso prévio os comentários que não cumprirem os critérios estabelecidos neste aviso ou que estejam fora do tema.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.

O seu endereço de e-mail não será publicado.