Formação

Evangelização pelos meios de Comunicação

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Por causa dos meios de comunicação modernos (rádio,televisão, jornal, internet, etc., ) o mundo vai ficando ´cada vez maispequeno´; isto é, cada vez mais rápido as noticias são transmitidas quasesimultaneamente a todas as partes do planeta. É uma grande e bela conquista dohomem com a inteligência que Deus lhe deu. Com todas essas descobertas o homemmoderno louva e engrandece o seu Criador, pois foi Dele que recebeu este domextraordinário. A Igreja nada tem contra a técnica; ao contrário, faz uso plenodela; apenas reprova o seu mau uso, quando é colocada a serviço da maldade, daperversão sexual, da violência, da exploração dos simples, ou da propagação deideologias contrárias à moral e à dignidade do homem.

 A missão da Igreja é evangelizar o mundo todo; é levar a boanova de Jesus Cristo a todos os confins da terra, por que ´Deus quer todos sesalvem e cheguem ao conhecimento da verdade´(1 Tm 2,4); e o Apóstolo nãoesquece de dizer que ´a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade´(1Tm 3,15).A verdade salvífica do Evangelho precisa chegar a todos os homens através dapregação; e o Apóstolo das gentes ensina que ´a fé provém da pregação; e apregação se exerce em razão da palavra de Cristo´( Rom 10,17) E São Paulo pergunta:´… como invocarão aquele em quem não tem fé? E como crerão naquele de quemnão ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? (Rom 10,14)Por tudo isso, o profeta já exclamava : ´Quão formosos são os pés daqueles queanunciam boas novas!´ (Is 52,7). Hoje não se pode deixar de lado os meios decomunicação para levar o Evangelho às pessoas, sob pena de estarmos pecando poromissão.

 O Papa Paulo VI , na ´Evangelii Nuntiandi´, em 1974, jáfalava sobre isso, dizendo que a Igreja seria culpada diante do seu Senhor senão usasse os poderosos meios de comunicação para levar a mensagem da salvaçãoàs pessoas.´A Igreja viria a sentir´se culpável diante do seu Senhor, se elanão lançasse mão destes meios potentes …´(EN,45) Também o nosso querido JoãoPaulo II tem falado insistentemente do mesmo modo, fazendo eco às palavras dooutro Paulo a Timóteo: ´Prega a palavra; insiste oportuna e importunamente´(2Tm4,2).Aofalar aos Bispos do Brasil da Regional Norte 1 de CNBB, no Vaticano, em30/05/95, em visita ´ad limina´, o Papa assim se expressou:

 ´Gostaria, porém, de chamar a vossa atenção para outrocampo, de não menor importância e que, pelas dimensões continentais do vossopaís, adquire um significado capital. Já tive ocasião de ressaltar aresponsabilidade que cabe aos agentes pastorais no campo das ComunicaçõesSociais, tendo em vista a reta divulgação de valores éticos (cf. Discursopronunciado em 1´IV´1995). Hoje , minha atenção vai dirigida a alguns dosprotagonistas deste fenômeno de massa. Todos sabemos que a mentalidade daspessoas sofre uma influência decisiva destes veículos de comunicação. Neles seacha a chave do mundo de valores que vai reger as gerações de amanhã.

 Já o destacara o Concílio Vaticano II no Decreto Intermirifica: ´Visto que a opinião pública exerce uma poderosa influência em todasas ordens da vida social (…) é necessário que todos os membros da sociedadecumpram os seus deveres de justiça e de caridade (…) e procurem formar edivulgar uma reta opinião pública´ (cf. n.8). Deveis, portanto, empenhar vossosfiéis na evangelização dos meios de comunicação social e difusão cultural,incentivando também programas de promoção humana, adaptados às exigências decada segmento social, e que sirvam de estímulo à solidariedade cristã. Comojornalistas, cronistas, articulistas, produtores de filmes para o cinema e atelevisão, atores, músicos ou artistas plásticos, deverão unir seu talentopessoal, sua arte e seu prestígio no meio em que trabalham a um testemunhoinequívoco de sua fé em Jesus Cristo.

 Cabe´vos, como Pastores, incentivar, apoiar e orientar aação apostólica inserida nas realidades deste mundo tão complexo em que atuamestes vossos fiéis, a fim de que estes, mediante a força do Evangelho, possamse tornar verdadeiramente sal da terra e luz do mundo(cf.Mt.5,13´14).(L\’Osservatore Romano N.22, 03/06/95, pag 23). Falandotambém aos Bispos do Brasil da Regional Leste 1, em 01/4/95, em visita ´adlimina´, o Papa disse: Hoje, assim como nos tempos do Apóstolo das Gentes (cfr.At 17,23), existem modernos areópagos, um dos quais queria salientarespecialmente por exigir uma atenção redobrada, quando se trata da formaçãoevangélica dos indivíduos, das famílias e do inteiro âmbito social: os meios decomunicação.

 Como já observei na Encíclica Redemptoris missio, ´os meiosde comunicação social alcançaram tamanha importância que são para muitos oprincipal instrumento de informação e formação, de guia e inspiração doscomportamentos individuais, familiares e sociais´ (n.37). É necessário que osagentes pastorais aprendam a conhecer e a usar os meios de comunicação socialde modo que o cristianismo, em seus valores e na sua mensagem, além de serposto em relevo durante os horários destinados aos temas religiosos, sejatambém motivo inspirador nas emissões dedicadas à informação, aos temascientíficos, à arte e à sadia diversão.

 Os responsáveis pelos meios de comunicação devem prestaratenção para evitar qualquer forma de manipulação da verdade e dos valoreséticos; demasiados interesses pessoais ou formas discutíveis de expressãocultural ou artística que podem modificar a escala de valores e ferir ossentimentos mais íntimos da pessoa.

 Os cidadãos têm, pelo contrário, o direito de serrespeitados nas próprias convicções morais e religiosas, como, aliás, a SéApostólica tem constantemente relembrado (cfr.P.C. para as ComunicaçõesSociais, Inst. Past. Aetatis novae, 22´II´1992). (L\’Osservatore Romano,N.14, 08/4/95, pag 7. Com esses ensinamentos do Santo Padre podemos ver aurgência e a importância de se usar bem os meios de comunicação em prol daevangelização.

 Lamentavelmente hoje, com poucas exceções, assistimos a umatelevisão que faz uma ´pregação sistemática de anti´valores cristãos´;colocando dentro dos lares o sexo acintoso, baixo e fora dos planos de Deus; aviolência sofisticada e destruidora, a mentira apresentada encoberta com umacapa de verdade; a exploração dos sofrimentos dos pobre e mais humildes para seobter ibope à custa da desgraça das pessoas e da curiosidade mórbida dapopulação…Urgentemente esta televisão maléfica, que está desconstruindo asfamílias, precisa ser substituída por outra que traga a diversão sadia, osfilmes formativos, as reportagens culturais e, sobretudo novos valores éticos emorais.


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