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Faz mal treinar quando fazemos jejum na sexta-feira?

Você sabe como aliar uma vida saudável com as exigências da vida cristã? Trazemos o parecer de dois especialistas para ajudar você no seu caminho de santidade.

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Uma das resoluções de final de ano mais comuns entre os brasileiros é buscar uma vida mais saudável. Mas aí surge uma dúvida: para nós que costumamos fazer o jejum na sexta-feira, faz mal treinar neste dia? De acordo com o personal trainer Carlos Segundo (@personalcarlos.segundo), é importante observar a reação individual ao jejum para saber se você pode treinar.

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“Teoricamente, pode-se treinar sim. Mas depende da individualidade biológica de cada um. Tem pessoas que já são acostumadas a treinar em jejum. Mas, para quem não está acostumado e quer começar, a dica é buscar exercícios que não tenham tanto gasto calórico”, explica.

Nesse sentido, o personal indica um treino mais leve, chamado treino de manutenção. Você pode focar em exercícios específicos para a musculatura de centro. Ou seja, atividades com foco no abdômen e core. “É importante ir sentindo como o corpo vai respondendo. Seria um teste de conhecimento do corpo, uma forma de ter atenção a como o corpo responde”, alerta.

Qual melhor horário para treinar na sexta-feira?

A nutricionista Thais Moura (@casal.dasaude) indica que se pratique atividade física perto das refeições que você fizer no dia. Nesse sentido, você pode treinar no início do dia perto do café da manhã ou após o dejejum.

“É essencial que o dejejum dessa pessoa tenha essencialmente dois grupos de nutrientes: carboidrato e proteína. Isso vai ajudar na recuperação muscular do treino e também oferecer energia para que ela possa se recuperar do dia de jejum”.

O treino pode potencializar o sacrifício 

Não podemos esquecer que o objetivo do jejum é a mortificação da carne. E o exercício pode se tornar um potencializador do sacrifício, se orientado para Deus, explica o personal trainer. “Eu acredito que além de forjar a virtude, o exercício pode ser uma forma de você potencializar o sacrifício de sexta-feira e, ao longo prazo, forjar o autodomínio”.

Mas ele alerta que pessoas que sofrem de doenças metabólicas como diabetes e obesidade, precisam de um acompanhamento médico. “Jejum intermitente não é para todo mundo. Ele precisa ter um acompanhamento nutricional e depende da individualidade biológica de cada um. Tem pessoas que por mais que tentem não conseguem treinar em jejum”.


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