Igreja

Francisco: ‘A má relação com a comida é a raiz de muitas doenças’

O Pontífice deu continuidade a série de catequeses sobre vícios e virtudes, meditando dessa vez sobre a gula.

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Foto: Vatican News

O Papa Francisco deu continuidade a série de catequeses sobre vícios e virtudes, meditando na última quarta-feira, 10, sobre a gula. Também nesta semana, o Pontífice nomeou um frei brasileiro para bispo auxiliar do Patriarcado Latino de Jerusalém e meditou sobre a simplicidade da oração do terço. Veja estes e outros destaques da Semana do Papa.

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Catequese vícios e virtudes: A gula

Ao dar continuidade ao novo ciclo de catequeses sobre vícios e virtudes, o Papa Francisco, concentrou sua reflexão no vício da gula nesta quarta-feira, 10 de janeiro. O Santo Padre introduziu a meditação fazendo referência aos textos dos evangelhos.

“Observemos Jesus e o seu primeiro milagre nas bodas de Caná. Ele revela a sua simpatia pelas alegrias humanas, se preocupa para que a festa termine bem e dá aos noivos uma grande quantidade de um vinho muito bom”.

Ao recordar que o Cristianismo não contempla a distinção entre alimentos puros e impuros, Francisco falou sobre a atenção que devemos ter com a alimentação, que não deve estar voltada apenas para a comida em si, mas para a nossa relação com ela.

“Quando uma pessoa tem um relacionamento desordenado com a comida, come apressadamente, como com vontade de se saciar, mas nunca se sacia: é escrava da comida.”

O Pontífice continuou dizendo que “a má relação com a comida, que é a raiz de muitas doenças”, citando como exemplo obesidade, bulimia e anorexia. O Santo Padre recordou que essas são doenças, muitas vezes dolorosas, estão principalmente ligadas aos tormentos da psique e da alma.

“Como Jesus ensinava, não são os alimentos em si que fazem mal, mas a relação que temos com eles.”

Francisco recordou que a relação que temos com a alimentação é a manifestação de algo interior e revela “a empatia de quem sabe repartir a comida com o necessitado, ou o egoísmo de quem guarda tudo para si”.

“Diz-me como comes e eu te direi que alma tens”, completou.

No fim de sua reflexão o Papa enfatizou que fomos feitos para ser homens e mulheres “eucarísticos” capazes de agradecer e fez uma prece pedindo a Deus que nos ajude no caminho da sobriedade.

 

 
 
 
 
 
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Oração do terço: ‘é pouco para os homens, mas muito para Deus’

Também nesta semana, o Papa recebeu em audiência os membros das “Sentinelas da Sagrada Família”, uma rede de oração mariana fundada há dez anos com a vocação de apresentar a Nossa Senhora as intenções da Igreja e do mundo. “É pouco aos olhos dos homens, mas é muito aos olhos de Deus se feito com fidelidade no tempo, com fé e com fervor e em espírito de comunhão entre vocês. Deus ama o que é pequeno e faz de modo que produza fruto.”

O Papa também ressaltou que a escola de Maria é uma escola de ternura. “O nosso mundo, assim como os nossos irmãos e irmãs, tem mais necessidade do que nunca de ternura: uma palavra que talvez alguém gostaria de tirar do dicionário! Como é duro às vezes hoje o mundo, implacável, surdo e indiferente aos sofrimentos e às necessidades do próximo. Maria foi ternura para Jesus, e o é para a Igreja e para o mundo”, assim concluiu o Papa, fazendo votos de que as sentinelas possam encarnar a ternura de Maria para a Igreja e para o mundo.

As sentinelas nasceram na Bélgica e agora estão presentes também na França, Grã-Bretanha, Luxemburgo, Espanha, Líbano, Colômbia, África e Antilhas. Na audiência com o Papa, participou a princesa Sibilla de Luxemburgo. A cada mês, uma sentinela medita um Mistério da vida de Cristo. No mês seguinte, ela passa para o próximo Mistério. Os Mistérios são distribuídos de acordo com um programa que garante que, juntos, formem vários rosários.

Papa nomeia brasileiro para bispo auxiliar da Diocese Patriarcal de Jerusalém

O Santo Padre nomeou bispo auxiliar da Diocese Patriarcal Latina de Jerusalém o frei Bruno Varriano (O.F.M.), frei franciscano brasileiro. “Recebi com alegria e um pouco de surpresa esse convite de Deus, esse chamado de Deus para servir à Igreja no episcopado, servindo à Igreja do Patriarcado Latino de Jerusalém, presente aqui na Ilha do Chipre”, disse Frei Bruno à Rádio Vaticana após a nomeação.

 
 
 
 
 
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