Igreja

Francisco: “Não nos esqueçamos da grandeza e beleza da meta”

Confira na reportagem alguns destaques da Semana do Papa

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Em uma semana marcada por diversos compromissos oficiais, o Papa Francisco transmitiu uma mensagem de esperança aos cristãos. “A nossa pátria está no céu, não nos esqueçamos da grandeza e da beleza da meta!”, disse durante a meditação após a oração do Regina Coeli na Praça de São Pedro. Também nesta semana a Santa Sé divulgou a mensagem de Francisco para Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, tema tão caro ao Santo Padre. O Pontífice também dedicou a Audiência Geral de quarta-feira para celebrar a amizade entre a Igreja Católica e a igreja copta-ortodoxa. Confira abaixo alguns dos destaques da Semana do Papa.

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‘Não nos esqueçamos da grandeza e beleza da meta’

O Papa Francisco transmitiu uma importante mensagem de esperança e motivação aos fiéis reunidos na Praça São Pedro para a oração do Regina Caeli no V Domingo de Páscoa.

“Quando sentimos o cansaço, a desorientação e até mesmo o fracasso, lembremo-nos para aonde vai a nossa vida. Não devemos perder de vista a meta, mesmo se hoje corremos o risco de não lembrar, de esquecer as perguntas finais, aquelas importantes: aonde vamos? Rumo aonde caminhamos? Por qual motivo vale a pena viver? Sem estas perguntas, sufocamos a vida somente no presente, pensamos que devemos desfrutá-la o quanto possível e acabamos por viver o dia, sem um propósito, sem uma meta”.

E reforçou, “a nossa pátria, ao invés, está no céu, não nos esqueçamos da grandeza e da beleza da meta!”

De acordo com Francisco, Cristo quando afirmou que Ele é o caminho nos aponta que a fé Nele não é um “conjunto de ideias” a acreditar, mas um caminho a percorrer, uma viagem a realizar, um caminho com Ele. “É seguir Jesus, porque Ele é o caminho que conduz à felicidade que não conhece ocaso. É imitá-lo, especialmente com gestos de proximidade e misericórdia para com os outros”.

E finalizou, “Eis a bússola para alcançar o Céu: amar Jesus, o caminho, tornando-se sinais do seu amor na terra.”

O migrante é o próprio Cristo que bate a nossa porta

Ainda nesta semana, a Santa Sé divulgou a Mensagem do Papa Francisco para o 109° Dia Mundial do Migrante e do Refugiado que será celebrado em 24 de setembro. Para este ano o Papa escolheu como tema “Livres de escolher se migrar ou ficar”.

No texto, o Pontífice recorda que “a fuga da Sagrada Família para o Egito não é fruto de uma escolha livre, como aliás não o foram muitas das migrações que marcaram a história do povo de Israel. O ato de migrar deveria ser sempre uma escolha livre, mas realmente, ainda hoje, em muitos casos não o é. Conflitos, desastres naturais ou, simplesmente, a impossibilidade de levar uma vida digna e próspera na própria terra natal obrigam milhões de pessoas a partir”.

Lembrando as palavras do evangelista Mateus “Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo”, Francisco afirmou:

“Estas palavras soam como admoestação constante para reconhecermos no migrante não só um irmão ou uma irmã em dificuldade, mas o próprio Cristo que bate à nossa porta”.

>>Leia aqui a mensagem na íntegra

Dia da amizade copta-católica

O Papa Francisco dedicou a Audiencia Geral da última quarta-feira, 10 de maio, a celebração do “Dia da amizade copta-católica”. Na ocasião, Francisco receber o Patriarca Tawadros II da igreja copta-ortodoxa. A data marcou o cinquentenário do histórico encontro entre o Papa São Paulo VI  e o Papa Shenouda III  em 1973.

“Tratava-se do primeiro encontro entre um Bispo de Roma e um Patriarca da Igreja copto-ortodoxa, que culminou com a assinatura de uma memorável declaração cristológica conjunta, exatamente a 10 de maio. Em memória deste acontecimento, Sua Santidade Tawadros veio encontrar-me pela primeira vez em 10 de maio de há dez anos, poucos meses depois da sua e da minha eleição, e propôs que se celebrasse todos os anos, a 10 de maio, o “Dia da amizade copto-católica”, que desde aquela época celebramos todos os anos”, explicou Francisco durante a audiência.  

 


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