Jejum para cumprir lei,
Observação farisaica,
Tornou-se mero fardo
E uma prática arcaica?
Jejuam para emagrecer,
Jejuam por obrigação,
Jejuam sem ter dinheiro,
Jejuam àquela situação.
Jejuam por autodomínio
No aparente sofrimento.
Será o jejum uma prática
Da moda e do momento?
Um costume do Jardim,
Esquecido pelo pecado:
Ninguém comer do fruto
Que Deus havia vedado.
Neste reino dos homens
O jejum é um paradoxo:
Se for por amor a Deus
É absurdo e ortodoxo.
Para as Coisas do Alto,
Jejuar é uma resposta
Do amador ao Amado,
Vossa divina proposta.
O jejum é muito pesado
Quando feito sem amor.
O Amor é uma Pessoa:
Jesus, o Noivo Salvador.
Com espírito renovado,
Livrar-se do pano velho:
Roupa nova para Festa
Do Noivo no Evangelho.
Novo Vinho, odres novos,
Por amor a Cristo Jesus.
O jejum não será pesado
Se o Noivo amou a Cruz.
Embeber-se da alegria
Do Esposo Crucificado:
O jejum tem novo sabor
Em Cristo Ressuscitado.
“Nosso jejum faz sentido
No fundamento do amor!
Nosso prazer, satisfação,
Pertencer a Ti, ó Senhor!
Por amor, Divino Esposo,
Fazer hoje Tua Vontade.
Um dia não será preciso
Nosso jejum na eternidade.”
Shalom!
Por Alessandro de Araújo Silva
Postulante Comunidade de Aliança
Difusão Macaé – RJ