A Santa Missa de abertura do Festival Halleluya, nesta quarta-feira (20), foi presidida por Padre Antônio Furtado. Logo após, houve o jingle halleluya – um dos momentos mais esperados pelo público. Neste ano, o desafio foi conseguir traduzir em dança toda a temática dos 40 anos de Comunidade Católica Shalom.
Leia também| Tudo o que você precisa saber sobre a festa que nunca acaba
De acordo com o diretor artístico, consagrado da Comunidade de Aliança, Noé Santos, após se reunirem e rezarem para ouvir de Deus qual a sabedoria para a abertura do festival, houve então alguns direcionamentos, principalmente sobre o grande banquete eterno.
Um grande abraço na cidade
“Este banquete é aberto a todos, assim como o Halleluya, que é um grande abraço à cidade de Fortaleza. Todos são convidados.”, diz Noé. O jingle deste ano, segundo o consagrado, é este grande abraço que Deus preparou para todos.
No processo de preparação do jingle, desde a audição, são escolhidas pessoas que não fazem parte da Obra Shalom para que tenham uma experiência com o amor de Deus durante os ensaios e a apresentação. Noé conta que “todas as quintas-feiras separávamos um momento para o Seminário de Vida no Espírito Santo“, deste modo, os dançarinos tinham semanalmente um nova experiência com o Espírito Santo que é a base do Carisma Shalom. “Eles iam crescendo nessa experiência à medida que as semanas iam passando – tanto com a partilha de vida que acontecia nos intervalos como à medida que iam crescendo e transbordavam “, relata.
Experiência com Deus está em todos os locais
Thifany Silva, uma das bailarinas conta sobre a experiência de estar no corpo de baile do jingle:
“Esperei por dois anos por esta seleção. É muito incrível todo o processo coreográfico, as amizades que fiz. Me aproximei do Shalom e hoje tenho contato próximo com a Comunidade. Viver pela primeira vez um Seminário de Vida durante os ensaios é incrível.”
Hoje, mesmo com medo e ansiosa, está muito feliz em encontrar as pessoas. “Servir para Deus supera todo o cansaço. Deus sempre está conosco. O Halleluya é a festa que nunca acaba porque começa hoje mas vai para sempre em nossos corações. Saber que minha dança pode levar Deus às pessoas é muito diferente para mim”, fala a jovem.
Matheus Costa, consagrado da Comunidade de Aliança, já está no corpo de baile de apresentações artísticas há 10 anos. Para ele, retornar este ano é sentir uma purificação: “Não somos mais nós, mas o próprio Espírito que age em nós“. Para o consagrado, servir no mundo artístico é “uma experiência inexplicável. Eu fui alcançado por uma dança e hoje levo Deus com um sorriso e com meu corpo.” A experiência dele foi em um Festival Halleluya e hoje, poder estar de volta, é a certeza de uma evangelização que alcança a todos.
Um banquete no palco
Quem acompanhou o jingle viu que havia um banquete no palco, literalmente. Para o diretor artístico, esse desafio foi “diferente e novo. Nós ousamos, e o resultado ficou muito bom. Quando você pensa, pode imaginar de uma forma, mas vendo o resultado pronto (o figurino, a maquiagem, o cabelo) de fato, com a estrutura pronta, você vê a ideia tomando forma e, com isso, a vontade de Deus também toma forma“, afirma Noé.
O coreógrafo deste ano, Denizio Junior, tem um grande repertório. Há alguns anos trabalhando com dança, participou do corpo de baile do Missionário Shalom, Higor Fernandes, Ana Gabriela, Suely Façanha e no jingle halleluya. Agora pôde ter a oportunidade de coreografar o jingle do Halleluya, que inclusive era um sonho pessoal dele.
Um dos grandes desafios era conseguir exprimir em coreografia todo o conceito no contexto solicitado. “Tinha que encenar uma Santa Ceia e foi preciso estudar sobre o que isso representa, além de levar o sentimento ao público mas também para quem dança. Tive que pensar que somos um corpo, somos uma família e isso é uma grande Santa Ceia. O Festival Halleluya é este grande banquete que estamos aqui festejamos e celebrando com o Senhor“, declara.
Myldre Bandeira, consagrada da Comunidade de Aliança e figurinista do jingle halleluya, conta que busca referência de moda nas coisas que estão em alta no momento e nota que o jovem busca o novo. Ela conta que sempre tenta, através da imagem, do figurino e da beleza, transparecer o próprio Deus. “A imagem é muito importante, pois é a primeira coisa que vemos. Antes de começar a dançar, a primeira coisa que veem é o figurino, o cabelo, a maquiagem. Então isso precisa impactar, chamar atenção para que continuem assistindo à dança e à apresentação inteira”, explica.
O Belo atrai
Evangelizar com a arte, para a figurinista, é “alcançar um lugar específico do coração do homem. Para mim é uma realização de vida. Eu prezo por isso, por esta beleza, pois sei que ela alcança e os jovens precisam da beleza que é o próprio Deus“, conta com alegria a consagrada.
Para os missionários responsáveis, voltar aos palcos é um mix de emoções: alegria, esperança e a certeza de que Deus tem um plano de salvação que é realizado no evento. Para Myldre, o tempo de pandemia foi muito difícil, mas muito salvífico ao mesmo tempo: “particularmente, muitas coisas mudaram em minha vida. Hoje eu vou viver o Halleluya de uma forma diferente, então ainda é um mix de emoções, como se fosse a primeira vez”, finaliza.
Veja o making of do jingle
Ver essa foto no Instagram
Serviço
Festival Halleluya 2022 – entrada gratuita
Quando: 20 a 24 de Julho
Mais informações: www.festivalhalleluya.com/
Siga o Halleluya nas redes sociais:
Instagram
Facebook
Youtube
Está participando do evento on-line? Quer receber oração? [CLIQUE AQUI]