Quando aceitou o convite para participar do retiro de Carnaval da Comunidade Católica Shalom, Marina não fazia ideia da transformação que Deus estava preparando para sua família. Era o ano de 2018 e aquele era o primeiro contato da jovem de apenas 12 anos com a fé católica.
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“Na efusão alguém me disse que Deus estava me tocando como nunca antes. Eu comecei a chorar. Ali tudo mudou”, conta. Naquele dia, Marina saiu do encontro decidida a levar a mesma experiência aos seus pais.
Flagelo das drogas
Nara e Marcelo viviam sob o flagelo das drogas. Marcelo era pichador e ostentava a fama de conseguir pichar lugares considerados impossíveis. Apesar de ter encontrado resistência nos pais, Marina decidiu convidar alguns missionários para rezar o terço em sua casa.
“Eu estava drogada e disse para minha filha que não queria receber ninguém. Mas ela insistiu tanto que eu não tive como negar”, lembra Nara.
Pelas mãos de Maria
Foi a partir da oração daquele terço que Nara começou a trilhar um caminho de libertação das drogas. Quando os missionários contemplavam o quinto mistério, a mãe da jovem repousou no Espírito. “Eu senti um vento forte e cai. Quando me levantei, senti uma paz imensa, como se tudo que eu buscava nas drogas estivesse ali, naquele momento com Deus”, partilha.
Juntas, Nara e Marina se engajaram na Obra Shalom. Mas ainda faltava Marcelo, que permanecia resistente aos convites da filha apesar de testemunhar a mudança na vida da esposa. A virada de chave só veio tempos depois, em uma vigília jovem.
Deus transforma o coração
Munido com drogas e latas de spray, Marcelo aceitou participar da vigília jovem, mas tinha outra intenção. Ele planejava naquela noite zombar da Catedral Metropolitana de Fortaleza (CE) e pichar o edifício sagrado. No entanto, antes de concretizar o ato, Deus o surpreendeu.
Padre Antônio Furtado, que conduzia a adoração, proclamou: “Há um homem aqui que veio com a intenção de pichar a Catedral. Deus quer libertá-lo”. Marcelo conta que ficou atordoado com aquela proclamação e achou que a esposa o havia denunciado ao sacerdote.
“Eu chorei o dia todo. Sabia que Deus estava falando comigo, mas eu tinha medo de me render”, lembra. O pai da jovem começou a acompanhar então a mulher e a filha nos grupos de oração, Missas e eventos da Comunidade Shalom.
Hoje, seis anos depois, Marina e seus pais continuam trilhando um caminho de intimidade com Deus na Obra Shalom. “Aquilo que eu nunca imaginei que pudesse acontecer, aconteceu. Deus mudou completamente o rumo da nossa história”, testemunha Nara.