Onze jovens encenaram a peça “A esperança é a última que morre”, em uma comunidade na Cidade Industrial, e puderam experimentar o chamado do Papa de ser uma “Igreja em saída”
Ir ao grupo de oração ou a uma festa? Decidir-se pelo eterno ou pelos prazeres que passam? Esse foi o tema de uma peça kerigmática apresentada por onze jovens do Projeto Juventude de Curitiba, no último sábado (8), no PUC Solidária, uma ação social organizada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
Esta é a primeira vez que o Shalom Curitiba participa do projeto – que tem nove anos de vida – como parceiro da PUC, por meio de uma oficina de música e dança e de uma apresentação teatral chamada “A esperança é última que morre”, encenada pelos jovens da missão.
A peça conta a história de um jovem que tem de se decidir entre dois convites para eventos que acontecem no mesmo horário: o grupo de oração e uma festa. Graças à intercessão de sua mãe, muito devota de Nossa Senhora, e à experiência profunda com Deus relatada pela sua amiga, que fez o convite para o grupo de oração, o jovem se decide pelo encontro com o Senhor.
O projeto
O PUC Solidária existe há nove anos na PUCPR. Durante esses anos, os acadêmicos realizaram ações solidárias em diferentes comunidades de Curitiba e Região Metropolitana. O principal objetivo do projeto é o de sintonizar a Universidade com o contexto da vulnerabilidade social e colocar os conhecimentos acadêmicos a serviço das comunidades atendidas. Neste ano, evento ocorreu na Comunidade Caiuá, no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
Ações como esta fazem parte do insistente chamado do Papa Francisco a uma Igreja em saída. “(…) todos somos convidados a aceitar este chamado: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do evangelho.” (Exortação Apostólica Evangelli Gaudium, 20).
O Papa ainda nos convida a tomarmos a iniciativa: “A comunidade missionária experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (1 Jo 4, 10), e, por isso, ela sabe ir à frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força difusiva. Ousemos um pouco mais no tomar a iniciativa! Como consequência, a Igreja sabe ‘envolver-se’.” (E.G. 24).