Judy Bailey, atração internacional do Festival Halleluya, ouviu o seu chamado muito cedo para a música. “Eu era cantora do coro da igreja e ia para missa todos os domingos aos 17 anos, e aí não tinha nada de especial e dizia: Senhor se você está realmente aí venha para minha vida. Claramente Ele estava lá e eu tive a consciência de que eu caminhava com Ele. Nessa idade eu comecei a escrever música e através delas expressava essa nova relação que eu estava tendo com Deus”, diz Judy Bailey.
Aos 51 anos, a cantora, que mora na Alemanha, já percorreu mais de 30 países e participou de grandes eventos mundiais como as Jornadas Mundiais da Juventude e a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. “A gente esteve em todos os continentes, tantas línguas, tantas culturas diferentes e todos os lugares que você vai mesmo com toda diferença que você encontra, pessoas são sempre pessoas. Pessoas que sentem necessidade, pessoas estão felizes, pessoas estão tristes. Algumas podem ficar frustradas, algumas vezes desapontadas e no meio de tudo isso Deus está ali, não importa onde você está”.
Em sua primeira apresentação no Halleluya em Fortaleza, a cantora diz que está muito feliz por estar no festival. “É fantástico estar aqui, é muito bom ver que as pessoas que estão aqui para louvar e para celebrar”. Para ela, o público se mostrou muito aberto apesar de ser uma cantora internacional, e por não conhecerem o seu trabalho mais profundamente, elas estavam dispostas a conhecer. “Isso mostra um pouco do coração das pessoas que eles estão abertos a conhecer alguém que eles não conhecem. O que eu desejava realmente era falar português para poder esclarecer isso para as pessoas”, brinca. “Mas eu vejo muito desse brilho em vocês”, destaca.
Bailey já esteve no Brasil em 2013, no Rio de Janeiro, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Ela já havia participado do Halleluya no Panamá durante a JMJ 2019. A cantora conta que todos diziam que ela precisava ir em Fortaleza para cantar no festival, e parecia que nunca ia acontecer, mas aconteceu.
Antoyles Batista