Formação

Madre Teresa de Calcutá, uma Santa alma esposa de Deus e mãe de todos os pobres e sofredores

Nascida em uma cidade localizada na atual Macedônia do Norte e ficou conhecida internacionalmente como uma freira defensora da paz e que realizou ações de caridade em benefício dos pobres.

comshalom

Grande missionária, apaixonada por Deus e pelos pobres e sofredores, esta é a Madre Teresa de Calcutá. Essa serva fiel abraçou por amor o povo da Índia, dedicando-se com empenho sobretudo ao socorro dos mais pobres, aliás dos mais pobres entre os pobres. Teresa descobriu cedo a vocação religiosa. Assim, aos 18 anos ingressou na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto. Algum tempo depois, Deus lhe inspirou uma nova obra, a Congregação Missionárias da Caridade.

Ela sentiu no coração o desejo de escolher e servir por amor justamente àqueles que eram tratados como se não existissem. A luz, quando brilha, atrai muitos que estavam desorientados e viviam nas trevas, então, não demorou e seu testemunho alcançou e atraiu a admiração de muitos corações, mesmo daqueles que viviam nos setores seculares, tanto que em 1979, recebeu o famoso Prêmio Nobel da Paz. Essa amorosa mãe dos pobres foi beatificada pela Santa Igreja em 2003 e canonizada em 2016.

Recursos formativos na academia de Deus

Madre Teresa nasceu em Skopje, na Macedônia, no Sudeste da Europa, no dia 26 de agosto de 1910, e seu nome de batismo era Agnes Gonxha Bojaxhiu. Foi educada numa escola pública da atual Croácia e depois, com o consentimento dos pais, ingressou na Casa das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Dublin, Irlanda, em 1928.

Tinha um profundo ardor missionário, seu desejo era ir para a Índia, onde realizaria trabalhos missionários com os pobres. Em 24 de maio de 1931, fez votos de pobreza, obediência e castidade, adotando, como era tradição, um novo nome, Teresa. Da Irlanda, partiu para Darjeeling, na Índia, local onde as Irmãs de Loreto possuíam um colégio. Com uma santa teimosia e parresia, dali partiu para Calcutá, onde começou a dar aulas de História e Geografia no Colégio da Congregação. Seu serviço foi tão frutuoso e notório, que foi depois nomeada diretora do Colégio.

Discípula e ministra da caridade 

Em setembro de 1946, por ocasião de uma viagem de trem, Irmão Teresa ouviu um chamado interior tão forte, que a fez abandonar o noviciado e se dedicar aos pobres e marginalizados. Dois anos depois, após apresentar seu plano à Igreja, recebeu a autorização do Papa Pio XII para formalmente continuar o trabalho que Deus havia inspirado, era então o dia 12 de Abril de 1948. Embora tenha deixado a congregação de Nossa Senhora de Loreto, Teresa ainda continuava religiosa, porém, sob a autoridade do arcebispo de Calcutá.

Para melhor desempenhar a tarefa que Deus lhe pedia, dirigiu-se à Pátina, onde pôde realizar um breve curso de enfermagem. Em 21 de dezembro de 1948, obteve ainda a nacionalidade indiana. Nesse mesmo tempo, a Irmã reuniu um grupo de cinco crianças pobres num dos bairros mais carentes da cidade, e começou a ensinar-lhes lições escolares. Pouco a pouco, o número de crianças foi aumentando. 10 dias depois, já eram cerca de 50 pequeninos.

Tendo se despojado do hábito da Congregação de Loreto, da qual era consagrada, irmã Teresa passou a usar um sari branco (um tipo de roupa indiana), tendo no ombro uma pequena cruz.

O  verdadeira testemunho arrasta 

Em 19 de março de 1949, começaram a surgir, entre as as antigas alunas do colégio, as primeiras vocações. Subhashini, uma das primeiras, foi uma filha de uma rica família, que se dispôs a colocar a própria vida a serviço de Deus, por meio dos pobres. Desse modo, a obra que começou tímida frutificou, recebendo, algum tempo depois, o nome de “Missionárias da Caridade”.

A Igreja aprovou formalmente a vocação e missão no dia 07 de outubro de 1950. Em agosto de 1952, foi aberto o lar infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugurado o “Lar para os Moribundos”, em Kalighat, auxiliando pobres, doentes e famintos. Com a bênção formal da Igreja, a Obra começou a expandir-se pela Índia e por
várias outras partes do mundo. Em 1963, em reconhecimento a seu apostolado, o governo indiano concede-lhe a medalha “Senhor do Lótus”.

Em outubro de 1979, Madre Teresa de Calcutá recebeu o Prêmio Nobel da Paz. No mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebeu, em audiência privada, e a nomeou “embaixadora” do Papa em todas as nações. Não foram poucas as universidades que lhe conferiram o título Honoris Causa. Em 1983, estando em Roma, com 73 anos de idade, sofreu o primeiro grave ataque do coração. Em setembro de 1985, foi reeleita Superiora das Missionárias da Caridade. Nesse mesmo ano, recebeu do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país.

Fecundidade que brota do amor 

Em agosto de 1987, viajou para a União Soviética onde foi honrada com a Medalha de ouro do Comitê Soviético da Paz. Em agosto de 1989, realizou um dos seus sonhos: abrir uma casa na Albania, sua terra natal. Em setembro de 1989, sofreu o segundo ataque do coração e recebeu um marca- passo. Em 1990, pediu ao Papa para ser substituída no seu cargo, mas voltou a ser eleita por mais seis anos, até 1996. A Morte de Madre Teresa se deu no dia 05 de
setembro de 1997, depois de sofrer uma parada cardíaca.

Seu corpo foi trasladado ao Estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano,
celebrou a Missa de corpo presente. O mesmo veículo que, em 1948, havia transportado o corpo do Mahatma Gandhi, foi utilizado também para realizar o cortejo fúnebre desta santa Mãe dos pobres.

Em 19 de outubro de 2003, Madre Teresa de Calcutá foi beatificada pelo Papa João Paulo II. No dia 4 de setembro de 2016, foi canonizada pelo Papa Francisco.

Termine sua leitura rezando com algumas afirmações dessa santa alma esposa de Deus:

“Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e
mais feliz.”

“É fácil amar os que estão longe, mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao
nosso lado.”

“Temos que ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de
amizade.”

“Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las.”

Madre Teresa de Calcutá, rogai por nós.


Comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Comunidade Shalom. É proibido inserir comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem os direitos dos outros. Os editores podem retirar sem aviso prévio os comentários que não cumprirem os critérios estabelecidos neste aviso ou que estejam fora do tema.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.

O seu endereço de e-mail não será publicado.