Milhares de pessoas se concentraram em Copacabana na tarde deste domingo, 4 de abril, para defender a vida desde a sua concepção. A 2ª Marcha pela Vida é organizada pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.
O evento contou com a participação do bispo auxiliar e presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Dom Antonio Augusto Dias Duarte, de autoridades, artistas e representantes de denominações religiosas. A Comunidade Shalom também esteve presente.
“Queremos construir um Brasil sem violência, sem aborto. Defendemos o direito de nascer que pertence a todos. Pedimos a aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/07) para garantir a proteção dos bebês desde a concepção”, afirmou a coordenadora estadual do movimento, Maria José da Silva.
Para a cantora católica e pró-vida Elba Ramalho, é necessário sempre defender a vida. “Nós estamos aqui para dizer SIM a algo que é muito precioso, a vida humana. Somos cristãos”, destacou. Ela lembrou que nos Estados Unidos, onde o aborto é legalizado há mais de 30 anos, morrem anualmente entre 60 e 70 mulheres. No País, mais de 30 milhões de bebês foram abortados.
Defesa
A missionária da Comunidade Shalom e auxiliar administrativa, Verônica Vieira, 27, estava na Marcha. “Defendo a vida, aqueles que não têm como se defender. A vida começa na concepção”, destacou. De acordo com ela, é importante conscientizar as pessoas de que a vida é sagrada.
“Nós fomos criados por Deus. Não é um feto, uma célula, é uma vida”, ressaltou o estudante Lucas Lopes, 16. Já a fisioterapeuta Claudineia Fernandes, 34, destacou que é preciso defender a vida desde a concepção. Para conscientizar aqueles com quem convive, ela utiliza não apenas argumentos religiosos, mas também científicos.
Por Teresa Fernandes com informações da Arquidiocese do Rio
Fotos: Gustavo de Oliveira/ArqRio