A música “Can I live?” (“Posso viver?”) entrou para a lista dos hits há quase nove anos, mas LifeNews a resgatou agora, ao citar a história de Nick Cannon, junto a outras celebridades que estiveram a ponto de morrer em uma clínica de abortos, ainda que suas respectivas mães tenham decidido salvá-las no final: Justin Bieber, Tim Tebow, Cher, Celine Dion, o congressista republicano Marlin Stutzman e inclusive João Paulo II, cuja mãe rejeitou a proposta dos médicos, após suas duas anteriores gravidezes de alto risco.
Cannon, de 33 anos, é rapper, ator e produtor, estrela da música e da televisão, e se casou com Mariah Carey em 2008. Com ela, teve dois filhos (gêmeos, menino e menina), que vieram ao mundo em 2011, depois de nove meses muito complicados para a artista, que sofreu de diabetes gestacional.
Nick nunca quis que sua música se incorporasse ao debate público sobre o direito à vida. “Não fiz esta música para fazer uma afirmação política. Só quero agradecer à minha mãe por ter sido forte’, declarou ao USA Todayem julho de 2005, em plena polêmica quando seu álbum foi divulgado. “Eu não sou pró-vida ou pró-aborto. Sou pró-Nick. Simplesmente sou feliz por estar aqui”, afirmou.
Mas a música de Nick sempre foi considerada pelos grupos pró-vida norte-americanos como uma referência, como qualquer outro instrumento que recorde à sociedade algo evidente, mas incômodo: que oaborto elimina um ser humano.
Por outro lado, a letra de “Can I live?” é, em si mesma, todo um argumento contra o aborto, como se pode ver no clipe, que começa afirmando ser “baseado em uma história real” ocorrida em 1979 (Nick nasceu em 8 de outubro de 1980).