“Mater Amazonia. The deep breath of the world” é o título da mostra inaugurada nesta sexta-feira (25) nos Museus Vaticanos. A exposição ficará aberta ao público até sábado 11 de janeiro de 2020 e realiza-se dentro do Museu Etnológico Vaticano que foi inaugurado em 18 de outubro pelo Papa que na ocasião afirmou:
“A instituição inaugurada não é simplesmente um museu em sua concepção tradicional, de fato, considero oportuno o nome escolhido para esta coleção: Anima mundi. A alma do mundo. Penso que os Museus Vaticanos são chamados cada vez mais a se tornar uma ‘casa’ viva, habitada e aberta a todos, com as portas escancaradas aos povos do mundo inteiro”.
O Museu Etnológico Vaticano Anima Mundi reúne o testemunho artístico e cultural dos povos não europeus e, no momento, reabre ao público num espaço dedicado à Austrália e à Oceania.
Uma Mostra que envolve e emociona
O percurso da exposição, realizada em colaboração com os Missionários da Consolata, os Salesianos, os Capuchinhos e os Xaverianos oferece aos visitantes um verdadeiro itinerário de conhecimento da Amazônia. Um percurso mediático de grande emoção, para compreender melhor o pulmão do mundo e seu imenso território. A mostra divide-se em três ambientes: a floresta, o rio, a aldeia indígena.
Estão expostas mais de cem peças que se alternam com vídeos e fotografias que narram a relação entre homem e meio ambiente. Em uma seção pode-se ver projetados em 4k em dois grandes telões com quase 64 metros de superfície, as imagens do rio fluindo e o espetáculo da natureza.
Encontro da fé com as populações indígenas
A diretora do Museu, Barbara Jatta explica que “é de particular importância, por ocasião do Sínodo para a Amazônia, a exposição de alguns objetos que testemunham o encontro da fé cristã com as populações indígenas e quanto os indígenas tenham assimilado o Evangelho em vários aspectos da vida cotidiana.
Os dois telões, que projetam imagens históricas e filmes originais, narram a presença dos missionários e das missionárias na região: olhos e rostos de tantos homens de Deus que muitas vezes sacrificaram sua vida pela defesa daqueles povos e lugares”. Em seguida a diretora acrescenta que “a mostra recorda duas grandes mensagens de Papa Francisco: uma mensagem de respeito e cuidado da natureza e uma mensagem de abertura a todas as diversidades sejam elas de civilização, lugares ou culturas.