A Ascensão do Senhor é celebrada neste domingo, 12 de maio, na Igrejas do Brasil. No Vaticano, a solenidade foi celebrada na última quarta-feira, 09 de maio pelo Papa Francisco. Na ocasião, também foi proclamada a Bula do Jubileu de 2025, intitulada “Spe Non Confundit”, frase retirada de Romanos 5,5, que quer dizer “a esperança não engana”.
Durante a homilia, o Santo Padre falou sobre a esperança, seguindo com a temática da última Audiência Geral, onde abordou sobre a segunda virtude cardeal e também da Bula do Ano Santo.
A #AscensãodoSenhor indica que Jesus está vivo no meio de nós de modo novo; agora está presente em cada espaço e tempo, próximo de cada um de nós. Nunca estamos sozinhos: temos este Advogado que nos guia, nos espera e nos defende.
— Papa Francisco (@Pontifex_pt) May 9, 2024
Ser cantores da esperança
O Santo Padre explicou que o mistério da subida de Jesus aos céus não significa um distanciamento do Senhor, “mas o cumprimento da sua missão: Jesus desceu até nós para nos fazer subir ao Pai; desceu até ao fundo para nos levar ao alto; desceu às profundezas da terra, para que o Céu pudesse abrir-se de par em par sobre nós. Destruiu a nossa morte para podermos receber a vida, e recebê-la para sempre”.
A cada vinte cinco anos, o mistério da Ascensão do Senhor marca a proclamação do Ano Santo. No último jubileu, a motivação foi para a Ano da Misericórdia, desta vez, o convite é para redescobrir a esperança.
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Até a realização do Jubileu, toda a Igreja vive o Ano da Oração, por isso ele convida a os fiéis a em meio a uma civilização marcada por inúmeras situações de desespero, elevar o coração a Jesus e ‘cantar a esperança’ por meio de gestos, as palavras, as opções de cada dia.
“…queremos cantar a esperança, para que a sua melodia faça vibrar as cordas da humanidade e desperte nos corações a alegria, desperte a coragem de abraçar a vida“, declarou ele.
Para o Papa, a esperança cristã “não se trata de mero otimismo – digamos otimismo humano – nem duma expetativa efémera ligada a qualquer segurança terrena. Não! É uma realidade já atuada em Jesus e que diariamente nos é dada também a nós até chegarmos a ser um só no abraço do seu amor“.
Todos precisam de esperança
Por fim, ele afirma que “tudo dentro e fora de nós, invoca a esperança”, e mesmo sem saber, está a procura da proximidade com Deus. Por isso, o Santo Padre garante que todos, sem exceção, precisam da esperança. Confira trecho do seu discurso:
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