Há sete anos, 27 de agosto de 2013, cheguei em missão na cidade de Aparecida. Pisei nessa terra abençoada vivendo uma tríade de confiança: Ano da Fé, dia de Santa Mônica (mulher de muita fé), na Capital da Fé no Brasil. Na Casa de Maria, ao contemplar a imagem da Pietá, via-me como Jesus, morta nos braços da Mãe. Entretanto, Maria intercedeu e o Senhor me devolveu a vida, a alegria, o ardor missionário, a paz…
O Papa Francisco, em um discurso por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Brasil, disse aos bispos: “Em Aparecida, logo o início, Deus dá uma mensagem de recomposição do que está fraturado, de compactação do que está dividido”. Posso testemunhar que fui recomposta de inúmeras fraturas que haviam em meu coração; foi compactado o que estava dividido em meu interior.
Ao longo desses anos, pude contemplar muitos milagres que o Senhor realizou; muita “água transformada em vinho” pela intercessão de Maria, como em Caná. Milagres em minha vida, em minha família, na nossa missão Shalom, na vida dos irmãos de Comunidade e na vida de inúmeros romeiros que por aqui passam.
Sou testemunha daquilo que rezamos no ano de preparação para os 300 anos da aparição da imagem: “Para todos tendes sido benção: peixes em abundância, famílias recuperadas, saúde alcançada, corações reconciliados, vida cristã reassumida”. Ó Maria, minha amada Mãe Aparecida! Agradeço tanto carinho, tanto cuidado, e com alegria faço minhas as palavras de uma canção da nossa comunidade: “Estais aqui ó Mãe, consolo no caminho, ternura e carinho. Sob o teu manto encontrei meu lugar”.
Juciene Sacramento – Comunidade de Vida