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Minha missão é fruto do CJS, e sou grata a ele para sempre

Deus me chamava a ir em missão. “Desde o teu grupo de oração em 2014 te convido a ir em missão, mas eu acolho suas lentidões e inseguranças, até porque eu serei a tua única segurança neste tempo”.

comshalom

No início do ano passado, estava vivendo umas crises por não estar tão próxima dos jovens no meu ministério e apesar de ser jovem, me sentia um pouco desanimada. Foi aí que surgiu o Congresso de Jovens Shalom (CJS) – detalhe eu nunca tinha ido a um – que aconteceria em São Paulo. E como eu morando em Natal – muito longe -, iria para este Congresso?

O meu lema de vida sempre foi: viver tudo intensamente! Por isso, não seria diferente assim minha relação com Deus, mesmo com tantas inconstâncias.

Confesso que fiquei bem mexida para ir, até porque meus amigos iriam e seria uma oportunidade única de estar com os jovens e os fundadores (mais um detalhe não conhecia Moysés Azevedo, fundador da Comunidade). O tempo foi passando e me desanimei tanto pela questão financeira como pela falta de organização. Enfim, não vou mais, bati o pé. Foi quando Jesus bateu os dois pés: você precisa ir Edwiges, irei te revelar algo neste CJS. Mal Ele terminou de falar eu já repliquei: precisava ser tão longe Jesus.

Terceiro detalhe: faltavam 2 dias para o CJS! Sim, a maior loucura, para uma pessoa que nunca tinha viajado de avião e muito menos sozinha. Minha mãe no mínimo quis me internar. Falei com um agente de viagem, comprei a passagem, uma amiga iria me receber lá, estava tudo pronto. Medo, ansiedade, insegurança. Tínhamos. Mas enfim partiu CJS São Paulo.

Jesus não brinca em serviço né. No fundo eu sabia o que Ele queria me falar, mas como sempre, dei uma de doida para as decisões sérias que Ele me propunha. Mas desta vez senti que seria diferente, quis não só ouvir o que tinha a me dizer, mas também corresponder.

Nas adorações, louvor, pregações, Deus ia me inquietando muito, para você ter noção teve um tema que era: Deixando tudo o seguiram. Pegou no ar? Pois é, Deus me chamava a ir em missão. Uma pausa. Imagina quantas emoções se passavam no meu coração. Indescritível. Mas vai Deus… continue. “É isso mesmo minha filha, desde o teu grupo de oração em 2014 te convido a ir em missão, mas eu acolho suas lentidões e inseguranças, até porque eu serei a tua única segurança neste tempo”. Segunda pausa. Dando até o gosto para dizer tudo isso. Não foi fácil escutar essas palavras, mas é isso aí, Ele é sincerão mesmo.

Ria de nervosa, minha oferta ia sendo renovada naquele evento de uma forma inexplicável, olhava para todos aqueles jovens e desejava anunciar aos outros milhares que não conhecem esse Amor tão grandioso, que me amou gratuitamente, e que os deseja amar igualzinho. É isto.

Voltei para Natal inflamada, decidida. Partilhei com minhas formadoras, e elas confirmaram demais. Show. Partiu escrever a carta! Mas antes, Jesus, confirma mais uma vez, só com um sim ou um não, eu sei que sou pidona e desconfiada, é a última coisa, por favor. E daí que vem a palavra em Isaías 55, 12: SIM, partireis com júbilo e sereis reconduzidos em paz. Brá. Nem precisava de acréscimo mas Ele quis, porque é muito generoso comigo.

Hoje, aos 23 anos sou discípula da Comunidade de Aliança e fui enviada para a missão de Curitiba-PR, onde estou há 5 meses contemplando os feitos de Deus na minha vida e na dos jovens, já que faço parte do núcleo do Projeto Juventude para Jesus. Minha missão é fruto do CJS, e sou grata a ele para sempre!


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