Jovens, família, reencontro e Deus. Este foi o clima do Luau Pocket realizado neste último sábado, 23, no Centro de Evangelização da Torre. A missão de João Pessoa realiza anualmente no mês de outubro o Luau das Tribos, mas devido ao tempo de pandemia e por inspiração de Deus criou-se o Luau Pocket. Uma versão pequena e realizada somente para a Obra Shalom.
Durante o evento a Obra pôde beber da graça da unidade e fraternidade entre os irmãos seguindo as recomendações de saúde para este tempo. A programação contou com show do DJ Higor, Rodrigo Vieira, apresentação artística, e da live com o Missionário Shalom (MSH).
Também haviam vários espaços, como: o stand do Projeto Juventude para Jesus (PJJ), a área kids, o stand de oração e aconselhamento, o da confissão, e a lanchonete. Todo evento teve como objetivo reanimar a Obra e reacender o retorno para esse novo tempo, no qual a missão retorna gradativamente para a vivência do presencial.
É uma alegria estar em casa
“Desde a parte preparatória até a conclusão do evento tive experiências bem felizes. Nos preparativos com a unidade e convivência entre os irmãos, a ajuda mútua e desinteressada, a partilha e o cansaço vividos juntos foram coisas que renovaram a esperança e a alegria missionária. Pude renovar o pensamento de que não estou só, que na verdade, tem muita gente já me esperando no serviço e contando comigo. Como também, junto com os irmãos, ter a esperança de que a noite ia ser um grande presente de Deus a todos. Isso é estimulante e feliz!
Durante o evento, a grande alegria foi de ver nossa casa, com seus primeiros ajustes e mudanças, preenchida com pessoas que iam pela primeira vez lá ou há mais de 2 anos não nos visitava, ou melhor, não voltavam à sua própria casa. É de encher o coração de alegria! Estava cansado, meus pés estavam doendo, estava com sede, mas não cansava de andar pela casa, acolher novos irmãos e partilhar com os não iam há mais tempo.
O sentimento e partilha deles, sem exceção, eram um só: ‘Fazia tempo que não voltava aqui, que saudade!’. Passei uns instantes parado só contemplando a casa e sorrisos cheios. No meio desse povo estavam os jovens também e, ver eles brilharem os olhos ao ver a casa, os irmãos, a vivência do carisma, na confissão, na partilha, nos sorrisos e abraços, bastava. Bastava, porque não foi preciso palavra pra acolhe-los ou ama-los: eles se sentiram amados com o nosso serviço, com o serviço deles mesmo e com tudo o que recheou a noite. Em uma das tantas e tantas partilhas, uma jovem falou: ‘Essa noite me ajudou a ser quem eu realmente sou’. Bendito seja Deus por tudo que Ele, pela graça e providência Dele, realizou”.
O serviço nos salva
“Servir na lanchonete é sempre uma grande alegria. Não é a primeira vez que eu e meu esposo, juntamente com os demais casais (Obra e pastores) servimos na lanchonete. E é sempre uma experiência de amor, dedicação e gratidão ao poder se ofertar e dá o nosso melhor no serviço, com o objetivo que todos os jovens e famílias que se dirigem até a lanchonete sintam-se acolhidos e amados pela Comunidade Shalom. Inclusive, uma cliente voltou para agradecer o carinho e cuidado, porque amou o nome dela na sacola do lanche.
Ao servir junto com os casais posso contemplar a beleza do despojamento e disponibilidade deles, mesmo em meio as dificuldades de cada um, porque muitos têm filhos, mas mesmo assim não abrem mão de servir. Todos se dedicam e se doam para atender da melhor forma possível, com sorriso nos olhos (devido a máscara) dedicação e cuidado”.