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Moysés Azevedo: “Está no DNA da família Shalom não viver mais para si mesma”

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AdoraçãoComo família, partir em busca do homem necessitado do amor e da misericórdia de Deus, trilhando o Caminho da Paz e ofertando a própria vida nesta via de e para a felicidade. Esta foi a mensagem central da palestra do fundador da Comunidade Católica Shalom, Moysés Azevedo, na manhã de hoje (15) no Encontro Geral da Obra Shalom, em Fortaleza. Com o tema “Somos uma família”, o evento reúne cerca de 8 mil membros de grupos de oração e das Comunidades de Vida e de Aliança da região da capital cearense.

“Nós, família espiritual Shalom, temos uma característica, um DNA espiritual, que é a misericórdia, é este Caminho da Paz: um caminho de contemplação, de unidade e de evangelização. Está no nosso DNA a unidade, estarmos juntos, porque é aí onde Cristo Ressuscitado se manifesta. Está também a evangelização: o nosso olhar deve voltar-se para Deus e para os outros, não para nós mesmos. Está no DNA da família Shalom não viver mais para si mesma, e descobrir que esta é a fonte da Paz e da Felicidade. Sabe qual é o maior problema? Viver para mim mesmo! Assim, vou acolhendo cada vez mais o dissabor de uma vida perdida”, afirmou Moysés.

Frutos e fonte de misericórdia
Ao fundamentar sua pregação no Evangelho de João 20, 19-23, em que se baseia o Carisma Shalom, e nos discursos do papa 1234560_658472950830849_782718600_nFrancisco, Moysés explicou que a Paz, Shalom, é fruto da misericórdia divina. Por amor e gratidão a Deus misericordioso que salvou seu povo, homens e mulheres partem em missão para anunciar “a graça que já não podem conter”.

“No dia da Exaltação da Santa Cruz, ontem, o papa Francisco dizia: ‘Cruz de Cristo, ninguém pode se aproximar desta cruz senão de joelhos, com oração e lágrimas, cheio de gratidão’. Que Deus é esse, que de tão bom, estendeu sua mão sobre mim, tomou os meus pecados sobre si, redimiu-me, abraçou-me, beijou-me e restituiu a minha dignidade de filho? Por isso o salmista diz: Eterna é a sua misericórdia! Esta misericórdia tem de ser transmitida, porque é grande demais”, afirmou.

Ele recordou as palavras do papa emérito Bento XVI em 2012 para a Comunidade, que recebia a aprovação definitiva de seus Estatutos: “Sejam alegres instrumentos do amor e da misericórdia de Deus”.

“A Cruz nos deixa um bem que ninguém pode tirar: o amor de Deus por cada um de nós, como nos diz o Papa Francisco. Jesus, com sua humanidade, vem até nós, ovelhas presas em espinheiros, e nos traz sobre seus ombros, nos seus braços. É um amor tão grande que entra no nosso pecado e nos perdoa. Na Cruz de Cristo está todo o amor de Deus, a sua imensa misericórdia. A justiça de Cristo é tomar sobre si as nossas dores e nos dar a sua graça para superarmos o pecado, como um povo”, destacou.

Emanuele Sales


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