O Festival Halleluya está chegando! Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Católica Shalom, organizadora do evento, falou um pouco sobre o slogan “A festa que nunca acaba”. O fundador explica qual o real objetivo do Halleluya, que reúne por ano mais de 1 milhão de pessoas na sua edição de Fortaleza. O Festival Halleluya acontecerá de 19 a 23 de julho no Condomínio Espiritual Uirapuru – CEU.
Confira as palavras de Moysés Azevedo:
O Festival Halleluya é uma festa que nunca acaba porque é proposto ao homem de hoje, aos jovens de hoje, às famílias de hoje, à cidade de Fortaleza, o verdadeiro sentido da festa. O Halleluya é uma resposta ao anseio de felicidade que existe dentro do coração do homem, pois o homem deseja ser feliz e pleno. E, muitas vezes, na busca da felicidade podemos errar nossas escolhas e nossos caminhos. O Halleluya, então, apresenta a fonte da verdadeira alegria, da verdadeira felicidade para os corações: Deus.
Santo Agostinho diz que “o coração do homem foi criado para Deus e só em Deus ele pode ser plenamente feliz”. Por isso, no Halleluya, todas as atividades que fazemos (espirituais, artísticas, esportivas e solidárias) apontam para este centro, que é Deus em sua infinita misericórdia. O Deus verdadeiro, que se revela no Seu Filho, Jesus Cristo, rosto misericordioso de Deus.
O Halleluya é uma proposta para que o homem possa fazer esse encontro com o verdadeiro Deus, que não é um Deus que condena, que castiga, ou um Deus que está distante de nós, mas um Deus que é Pai, um Pai amoroso. O Pai que amou tanto o mundo, que enviou o Seu Filho, não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. E quando o homem encontra esse amor misericordioso, o que acontece é uma festa.
É muito interessante vermos nos Evangelhos, que o encontro de Deus com os homens sempre é definido como uma dimensão de festa. O homem ferido pelo pecado, que muitas vezes está longe de Deus, ao se encontrar com Deus é introduzido na festa. Acontece assim na parábola do Filho Pródigo, na parábola da Dracma Perdida. Este encontro com Deus sempre gera a festa nos corações, fazendo com que o homem encontre a verdadeira felicidade. O entendimento profundo de que só no amor de Deus, que se revela no Seu Filho, Jesus Cristo, na Sua Cruz e Ressurreição, é que ele encontra a felicidade plena. Felicidade esta que nunca acaba, porque remete ao desejo de eternidade plantado dentro do coração do homem.
Nós vivemos em uma sociedade onde a felicidade parece ser uma “coisa” fácil – no sentido de ser uma felicidade deformada ou algumas vezes a busca de autossatisfação – e efêmera. O Halleluya apresenta que aquela felicidade que Deus deseja dar ao homem, é uma felicidade eterna. O coração do homem tem sede de eternidade. Muitas vezes as propostas que apresentam para nós são fundamentadas em uma alegria imediatista, mas da mesma forma que esta alegria vem, ela vai embora, gerando em nós um vazio e uma tristeza muito mais profunda.
O Halleluya introduz esta alegria que não é efêmera, alegria que vem e permanece, que dá força e ânimo ao homem, ajudando-o a superar todos os desafios da vida. É aquela alegria que está no mais profundo do seu coração e que toma conta de todo o seu ser, permitindo-o ser amado por Deus e amar verdadeiramente a Deus e aos outros. Por isso, o Halleluya remete à eternidade, porque o Amor de Deus é para sempre. Deus não olha para nós a partir das nossas fraquezas, mas está sempre pronto para nos perdoar e fazer festa. O Amor dEle é fiel sempre, e mesmo quando nós não conseguimos ser fiéis, Ele permanece sendo fiel. Ele vai ao nosso encontro e deseja encontrar o nosso coração, deseja nos levar de volta para a casa dEle. Ao voltarmos para a Sua casa, sempre existe uma festa que nos recepciona, e festa de plenitude.
Por isso, o Halleluya é a festa que nunca acaba, proporcional ao desejo de felicidade e de plenitude do homem.