Após dois anos e meio no Missionário Shalom (MSH), a jovem discípula da Comunidade de Aliança, Mylene Otou, parte em missão para uma nova terra. Em entrevista ao comshalom, Mylene comentou sua passagem pela banda e falou sobre o novo lugar que Deus, neste tempo, a chama a evangelizar.
De início, questionada sobre os momentos que marcaram sua passagem pelo MSH, Mylene apresentou uma lista generosa com shows e acontecimentos memoráveis. Entre eles, estavam o Acamps Fortaleza de julho 2019 – “fiquei impressionada com a quantidade de jovens, uns mil”, disse -, o Festival Halleluya 2019 e o Congresso de Jovens Shalom 2019 (Gravação do DVD do MSH), além de muitos outros.
Em relação aos aprendizados que o período na banda trouxe, Mylene destacou a importância da comunicação, partilhando com verdade e sinceridade aquilo que se sente e se vive. Numa perspectiva vocacional, ela comentou ainda que o ‘sim’ à missão do MSH salva e revigora. Ela deixou também uma mensagem especial para sua sucessora no MSH, Keciane Lima, missionária da Comunidade de Vida.
“Estamos aí por Deus e para Ele. Ninguém mais! Os olhos sempre nEle!”
Gratidão ao ‘sim’ da jovem Mylene no MSH
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A nova terra de missão de Mylene Otou
Mylene agora terá como terra de missão o Colégio Shalom em Fortaleza, no Ceará. O espaço tem como proposta descobrir a cada dia novas formas de educar, em Cristo Jesus, as crianças, os jovens, mais tarde os profissionais, vivenciando o Evangelho em todos os ambientes. Para a jovem missionária, permanecer em Fortaleza será uma excelente oportunidade para viver o seu chamado como Comunidade de Aliança.
Inclusive, Mylene conta que já tenha uma história com o Colégio Shalom. “Além do Colégio ser o lugar da minha célula comunitária, eu fui jurada no “The Voice Shalom” por dois anos consecutivos”, conta. Na escola, ela vai ter a importante tarefa de lecionar inglês para os estudantes do segundo e do terceiro ano do Ensino Fundamental. E olha que experiência com idiomas Mylene tem demais. Além de inglês, ela é fluente em português, francês e espanhol.
Sobre essa experiência de evangelizar por meio da educação, Mylene partilha:
“Me disseram no início do meu processo que o Colégio era um Centro de Evangelização, e é verdade! Tem uma multidão de jovens sedentos por nosso sim, nosso exemplo! Muitos deles tem pais que são da Comunidade, mas o fato de ver uma jovem vivendo sua fé e os valores transmitidos no Colégio, deve ressoar diferentemente neles, pelo menos imagino!”
A expectativa da missionária, neste tempo, é ser sal da terra e luz do mundo. “Fazer minhas primeiras Promessas de Consagração na Casa Mãe, como Jesus tinha me prometido quando me mandou em missão com o Salmo 115: “Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de Seu povo reunido” (Sl 115-116).”
Aliança missionária em meio à pandemia
A seguir confira a partilha, na íntegra, de Mylene sobre alguns pontos importantes relacionados a esse novo tempo em sua vida como Comunidade de Aliança Missionária.
“Meu tempo de missão foi marcado pela pandemia: de dois anos e meio de missão, foram dois anos na pandemia. Todas minhas expectativas caíram por terra. Acredito que Deus quis usar esse tempo para trabalhar não as coisas exteriores, mas meu interior (o ser sobre o fazer) através das dificuldades ligadas à pandemia que todos nós vivemos. Mas no meio de tudo isso Ele me dava uma certeza: que Ele me queria aqui, nesse tempo, para me usar como instrumento de conforto para tantos que se alimentam do nosso Carisma e precisavam de consolo durante esses tempos difíceis, tanto pelo meu serviço no MSH como na LiveSh e outras iniciativas de evangelização online da Comunidade. Ele também me deu um mimo: receber Jesus diariamente, adorá-lo presencialmente, por morar com padres e por meu serviço na LiveSh, em um momento em que a maioria dos irmãos na fé sofriam por não ter esses privilégios aos quais tantas vezes não damos a devida importância.”
“O momento mais marcante da minha vida missionária foi cantar “Oferta” no palco do CJS 2019 com meus irmãos (Gustavo, Morel, Gui e Débora), pois, dois anos antes disso, eu ia para o trabalho todos os dias ouvindo essa música, recém chegada na missão de Toronto, começando do zero como agora (sou de Montreal, me mudei para Toronto para poder ingressar a Comunidade Shalom como Comunidade de Aliança). Com essa música, louvei, chorei, adorei, tanto em português ouvindo o MSH como em inglês na missão, com os jovens.”
“O que eu diria para os irmãos da Comunidade de Aliança que sentem o desejo de partir em missão como aliança missionária? Vão, sem medo! E como sempre diz nosso querido Padre Adler Trindade (e nosso musical “O Canto das Irias”): ‘Vai doer, mas é amor!'”