Institucional

O meu coração tinha encontrado a forma de corresponder a este desejo de crescer no Amor de Deus

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p_20160801_220328-copia-copyEm Junho de 2010, no âmbito de um evento organizado para jovens (A3 jovem), conheci e acolhi em nossa casa, alguns jovens missionários Shalom e pude ouvir o testemunho, absolutamente, inspirador do fundador desta comunidade, Moyzés Azevedo. Foram dias em que a casa esteve mais agitada, algo desarrumada e alvoroçada, mas com muita alegria, música e oração. Eu achei que era um presente, pois de repente, eu não tinha apenas os meus dois filhos, mas tinha ganho mais quatro, de quem tinha que cuidar e mimar. No meu coração, que havia sido desinstalado à pouquíssimo tempo, nasceu o desejo de ter como aqueles jovens, que testemunhavam Jesus, esse desassombro e essa capacidade de usar as palavras, para o louvor a Deus. Um ano depois, em Setembro de 2011, pela mão do Pe. Sezinando (Reitor do Santuário do Cristo Rei) e do Pe. Marco Luís (Pároco de Almada) chegaram os primeiros cinco missionários que instalaram-se na Quinta do Álamo (Seixal), provisoriamente, até as instalações do Santuário do Cristo Rei ficarem prontas. Mas só no dia 13 de março de 2012 iniciamos o grupo de oração . Foram apresentados os objectivos e foi proposto que depois de uma primeira fase inicial que durou poucos meses, deveríamos iniciar o “Caminho da Paz”. Tudo me atraia e muito. A alegria e a dedicação da jovem missionária que me era dada como responsável deste grupo, a simplicidade e humildade dos seus gestos e o cuidado que dedicava a cada retiro/ encontro, os cânticos que nos ensinavam e nos introduziam na oração, o louvor a Deus que brotava do mais intimo dos seus corações, a docilidade ao Espírito Santo, o amor a N. Senhora, os testemunhos, a partilha do que em oração nos interpelava, a formação adicional que muitas vezes complementava ou acrescentava tudo o que se passava no grupo, os momentos de lazer e as missas com oração de cura e libertação seguidas da Adoração Eucarística …enfim…tudo me fascinava e saciava o desejo de Deus em mim. O meu coração tinha encontrado a forma de corresponder a este desejo de crescer no Amor de Deus. A estes jovens missionários foram-se seguindo outros, e cada um traz com eles as suas historias e expectativas, mas carregam o mesmo amor a Deus e à Igreja, e o desejo de aqui em “terras de Santa Cruz” deixarem realizar a vontade de Deus nas suas vidas, doando-se e gastando-se por amor à evangelização. Revejo neles o testemunho do fundador que em Junho de 2010 dizia com um pé em cada cadeira. “Jovens é preciso decidir…não se pode querer estar nos dois barcos…é urgente escolher e escolher bem o barco que nos conduz à vida de santidade(…)”. A minha caminhada vai-se fazendo, em grupo, conduzidos e apoiados pelos livros de suporte à caminhada, somos convidados a esvaziar-nos das nossas certezas e seguranças para assim deixar crescer Deus em nós. Tento corresponder procurando a fidelidade na oração diária, a participação em mais do que a missa dominical, maior assiduidade ao sacramento da reconciliação, de ter mais momentos em adoração Eucarística, enfim…. não é fácil com os ritmos e as rotinas da vida, mas, com a Sua ajuda e amparo do grupo ….eu vou fazendo a experiencia de como Sua filha, ama-Lo e ser amada. Hoje, louvo em todas as minhas orações, o dom destas vidas doadas que se entregam e se consomem “pela igreja, pelos jovens e pelos Homens”. Shalom!

Por: Sandra Matias – Grupo de oração Shalom


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