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Comecei a enxergar todo plano de Amor de Deus em minha vida

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Experiência com Deus… Evangelização… Namoro cristão… Algum pedido que você fez a Deus e Ele te atendeu… Vocação… Experiência com os santos, com a Igreja… O comshalom.org quer saber qual é a sua história com Deus.

Todos os dias, publicamos um testemunho novo na home. O de hoje é de Jarllan Lima.

Quer ter a sua história publicada aqui? Envie texto e foto para  redacao@comshalom.org e evangelize conosco.

Confira:

“Se não doer, não é Amor” – O Canto das Írias.

jarllanOlá, me chamo Jarllan Lima, faço parte da Obra da Missão de Juazeiro do Norte, no interior do Ceará. Gostaria de começar meu testemunho com essa frase, pois para mim, caracterizou e caracteriza o retiro Curados para Amar e, agora, minha vida.

Nos dias 5, 6 e 7 de Junho pude experimentar da Misericórdia e Amor de Deus em minha vida marcado por um retiro simples, mas de uma profundidade imensurável. Posso dizer que a obra de Deus em minha vida nesses dias de retiro, deu-se de maneira silenciosa, calma e completa.

Na sexta feira, quando entramos na casa de retiro, já sentia uma expectativa e uma ânsia muito grande de como seria o retiro e de tudo que Deus faria em minha vida (mal sabia eu que só iria realmente sentir concretizado, no último dia). Quando rezávamos diante de Jesus Eucarístico, Deus através de uma irmã me falou duas palavras que me acompanharam durante todo o retiro. Quando estava rezando com a Palavra, fui comparando a minha vida e a vida de minha mãe, a vida de Jesus e de Maria, e assim começou o processo onde eu me abri à vontade de Deus, e comecei a enxergar todo plano de Amor de Deus em minha vida.

No sábado e no domingo, Deus descia mais e mais em minha história, o que muitas vezes me causou dor de lembranças e traumas. À medida que diante de Jesus Eucarístico eu ia rezando, Deus me fazia recordar sobre muitas situações em minha vida que me marcavam e em outras até hoje esquecidas que Deus me recordava. Trazê-las e rezar com elas era dolorido, chegando até mesmo não caber dentro do peito, transbordando-as em lágrimas, que reconheço que ali Deus ia me reconciliando, curando e transformando essas dores em Amor.

Muito também me ajudou o irmão que me acompanhou, pelas suas palavras, por estar sendo fruto do Espírito em minha vida. Quando chegava para nossa partilha, via-o realmente como instrumento de Deus. Tudo que eu ia colocando, percebia que o Espírito Santo falava através dele, seja pelas palavras de Ciência, seja por não julgar, mas acolher e, muitas vezes, falar por mais marcantes que fossem. Percebia naquelas palavras o Amor, o Amor de Deus agindo em minha história.

No nosso último acompanhamento lembro que chorava muito. Desde o momento que estava na capela, Deus me fazia rezar com percas dolorosas em minha vida e isso de certa maneira me apertava o peito. Como sou grato pela vida dele, por nessa hora deixar ser instrumento de Cristo, pois ele ia me fazendo compreender a cura e os desígnios de Deus em minha vida, para que eu pudesse começar a amar a minha história e a mim mesmo, de forma verdadeira, concreta, concisa, vendo em tudo o Amor de Deus.

O último momento diante da Eucaristia foi inexplicável. Volto um pouco antes, para que se entenda melhor. Desde o primeiro dia, recebemos a “folha do perdão”, onde foi pedido que escrevêssemos em uma folha a parte as pessoas e as situações em que eu as perdoava, e assim se deu com todos que participaram. Quando eu ia preenchendo, já sentia a cura de Deus por, de maneira escrita, perdoar a muitos que me marcaram. Doía dar nomes as situações e pessoas, mas realmente estava sendo curado, estava reconciliando-me com minha história. Quando fui ler a carta em media voz, para que eu ouvisse e com todo coração perdoasse, chorei muito, mas me senti aliviado como se eu estivesse carregando um saco enorme de areia e Cristo rasgasse esse saco, e na medida em que lia, esse peso ficava mais e mais leve. No fim senti-me aliviado, tranquilo e em paz comigo e com minha vida. Pois o perdão de coração é uma das portas pelas qual Cristo também entra e realiza em nossas vidas.

Realmente, hoje posso compreender, posso testemunhar, hoje começo a ver e a viver essa frase, que muito já ouvi, que muito já assisti no espetáculo O Canto das Írias, até mesmo quando participei. Essa frase que quando o homem está para ser pregado com Cristo em sua Cruz, ele diz a si mesmo e a Jesus, de uma maneira livre, e que vivenciou uma experiência de amor em sua história: “Se não doer, não é amor”. Hoje eu louvo e agradeço a Deus por essa dor de Amor, essa dor que aperta e que muitas vezes é preciso rasgar, mas rasgar na certeza que Deus vê e que Ele mesmo cura, Ele mesmo sara com seu Amor, com seu sangue que um dia foi derramado na Cruz por mim e por muitos. A cada dia amo mais a minha história, a mim, a minha família, e principalmente Deus que é Pai e que olha e ama com o Amor, que se ama de forma apaixonada todos os dias por mim.

Deus abençoe, Shalom!

 


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