Formação

O que é mais importante: a pequena ou a grande comunidade?

comshalom

<!– /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}@page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;}div.Section1 {page:Section1;}–>

 Dom Aloísio RoqueOppermann

Arica história da nossa Igreja Católica mostra tempos em que prevaleciaora uma, ora outra forma de reunir os discípulos de Jesus. Para nós,seguramente, tudo começou em Cristo, que reuniu um pequeno grupo paraformá-lo na adesão à proposta de salvação. Mas na sua entrada triunfalem Jerusalém, admitiu uma modesta apoteose de público. Também em rarosmomentos, por ocasião da realização de milagres. A Igreja primitiva sópodia aderir às pequenas comunidades, que se reuniam nas casas. “Estavam todos reunidos num mesmo lugar” (At2,1). Fazer uma procissão nos tempos de Nero era impensável. Mas quandohouve a liberdade religiosa, começaram as construções dos grandestemplos. Isso foi necessário, pois as multidões já não podiam se reunirnas casas. A iniciativa trouxe um progressivo abandono das pequenascomunidades, que sobreviveram nos mosteiros e ordens religiosas. Tambémo apelo dos leigos às Irmandades, às ordens terceiras, às associações,aos movimentos e à organização de pequenos grupos de pastorais, sãotantas outras soluções encontradas para agrupamentos menores dediscípulos de Jesus.

AConferência de Aparecida deu sinal verde para as comunidades menores.As grandes concentrações populares se fazem necessárias. No entanto,elas tem uma limitação, que impede que se formem comunidades de vida em pleno sentido: falta o contacto pessoal, a proximidade, a abertura do coração.Podem até ter objetivos comuns de crescer na fé e na caridade. Então,vamos manter os aglomerados maiores, mas reconquistar os agrupamentosmenores: a reunião de família (a Igreja Doméstica), os Grupos deReflexão nas casas, as equipes dos Movimentos, a récita do terço nosdomicílios, as visitas das “capelinhas”… Assim poderemos manter osdois métodos de aprofundar na fé e impregnar o mundo com a caridade deCristo: as matrizes e capelas, como espaços maiores; mas as reuniõesmenores, dos Grupos bíblicos, e das equipes como expressão deproximidade. Elas formam uma grande rede, que constitui a Comunidademaior. Aí se podem formar verdadeiras comunidades de vida. Você jáparticipa de um grupo desses?


Comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Comunidade Shalom. É proibido inserir comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem os direitos dos outros. Os editores podem retirar sem aviso prévio os comentários que não cumprirem os critérios estabelecidos neste aviso ou que estejam fora do tema.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.

O seu endereço de e-mail não será publicado.