Foto: Chris Graythen/Getty Images
Hidilyn Diaz, levantadora de peso, subiu ao pódio para receber a medalha de ouro olímpica, um marco para a Filipinas na história das Olimpíadas. A halterofilista de 30 anos manteve a reverência durante a execução o hino nacional do país tocava, enquanto as lágrimas escorriam pela rosto. A vitória da atleta filipina, quebrou o recorde mundial, que estava com a chinesa Liao Qiuyun.
A cerimônia de premiação ficou ainda mais especial quando a levantadora de peso ergueu a medalha para mostrar à multidão. No entanto, não era a medalha de ouro reluzente que ela exibia, mas a Medalha Milagrosa de Nossa Senhora, que ela também levava no pescoço.
Hidilyn expressou a surpresa por chegar ao lugar mais alto do pódio: “Acho que foi Deus e todas as pessoas que oraram por mim… Agradeço a todos aqueles que oraram e fizeram a novena”.
Medalha ainda mais preciosa
A Medalha Milagrosa de Hidilyn Diaz é, obviamente, muito preciosa para ela. Juntamente com as orações de todos aqueles que a apoiaram neste caminho, no qual, foi fundamental para a vitória. Como ela explicou ao site esportivo, a medalha que ela carrega, recebeu de uma amiga, após fazer uma novena em intenção a vida e saúde da atleta. “Ela fez uma oração de nove dias, depois eu também fiz uma novena. [Foi um] sinal de orações e fé em nossa Mãe Maria e em Jesus Cristo”.
Com algumas graças pessoais sendo alcançadas, a filipina conta, que virou uma grande devota e propagadora da devoção. Sempre que conseguia, ela adquiria novas medalhas, presenteava e explicava a devoção. Notamos a fé, de todos esses novos devotos, pois as orações de todos os amigos, familiares, e e fãs foram certamente atendidas.
Uma destas grandes graças, é as Filipinas ganhar pela primeira vez um ouro, após 97 anos participando das Olimpíadas por 97 anos. É preciso lembrar que o país teve algumas das restrições de quarentena mais severas do mundo durante a pandemia, tornando o treinamento dos atletas extremamente desafiador.
Na corrida para sua quarta Olimpíada, tendo ganhado uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, Hidilyn ficou presa na Malásia sem acesso a equipamentos de treinamento. Ela utilizava mastros e garrafas de água como pesos – e uma força de vontade que só poderia ser enviada do céu.
“Achávamos que era impossível, eu também achava que era impossível, estamos em uma pandemia, as Olimpíadas são impossíveis. Mas estamos aqui agora. Então, nós podemos fazer isso. Não desista. Quaisquer que sejam os desafios e provações, vamos orar a Deus para que Ele nos guie”, compartilhou a campeã com um site.
Assim, armada esta medalha e com muita fé, a filipina superou todas as expectativas. “Fiquei surpresa por conseguir isso. Deus é excepcional ”, destacou ela em uma entrevista.
Devoção a Nossa Senhora e a Medalha milagrosa
No dia 27 de novembro de 1830, na Capela das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, a Santíssima Virgem se manifestou à humilde noviça Catarina Labouré. A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o à Deus, em um gesto de súplica.
Maria fala: “Este Globo, representa o mundo inteiro e cada pessoa em particular”.
De repente, o globo desapareceu e nas mãos e se estenderam suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim, um quadro oval rodeado pelas palavras:
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós e recorremos a Vós”.
Virou-se então o quadro, aparecendo no verso um “M” e sobre ele uma cruz, e embaixo os corações de Jesus e de Maria. E Santíssima Virgem lhe pede: “Mandar fazer uma medalha conforme este modelo. As pessoas que trouxeram com fé e confiança receberão graças especiais”.
E assim, foi feita, em Paris, esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente, passou a chamá-la: “medalha milagrosa”.