Igreja

“Os movimentos eclesiais existem para servir à Igreja e à evangelização”, disse o Papa aos moderadores

Nosso fundador, Moyses Azevedo, esteve entre os participantes do Encontro Anual com os moderadores das associações internacionais de fiéis, movimentos eclesiais e novas comunidades, realizada em 13 de junho em Roma.

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O encontro, promovido pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, foi realizado no Vaticano com o tema “O desafio da sinodalidade para a missão”, reunindo mais de 200 pessoas de 117 associações internacionais de fiéis, tanto privadas quanto públicas, que foram recebidas em audiência pelo Papa Francisco.

O dia começou com a celebração da Santa Missa na Basílica de São Pedro, presidida pelo Cardeal Kevin Farrell, Prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, seguida de uma audiência com o Santo Padre na Sala Nova do Sínodo.

Atitudes sinodais: O pensamento de Deus, a abertura e a humildade

Na audiência, o Papa Francisco se referiu à sinodalidade como “um longo caminho” no que diz respeito à Igreja latina, indicando que, para crescer nessa dimensão, é necessária “uma mudança interior”.

O meu desejo, de fato, é que, depois deste Sínodo, a sinodalidade permaneça um modo permanente de agir na Igreja, em todos os níveis, entrando no coração de todos, pastores e fiéis, até que se torne um “estilo eclesial” compartilhado“, ressaltou o Santo Padre.

Pensar segundo Deus, superar toda mentalidade fechada e cultivar a humildade foram as três atitudes sinodais que Francisco indicou, insistindo no papel dos movimentos eclesiais, afirmando que “estão aí para servir“. “Os movimentos eclesiais são para servir a Igreja, não são em si mesmos uma mensagem, uma centralidade eclesial“, afirmou.

O pontífice também enfatizou a necessidade de aproveitar ao máximo os carismas de cada pessoa “em uma perspectiva eclesial”, a fim de dar sua própria “contribuição generosa e preciosa para a evangelização à qual todos somos chamados”.

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“Um carisma cresce e se desenvolve em um espírito de sinodalidade”

Depois da audiência com o Papa, o programa do dia incluiu duas apresentações principais feitas pelo Prof. Rafael Luciani, professor da Universidade Católica Andrés Bello (Venezuela), sobre “A missão como objetivo da sinodalidade”, e pela Dra. Elisa Lisiero, funcionária do Dicastério, sobre “A sinodalidade na experiência dos movimentos”.

Para nosso fundador, Moysés Azevedo, essa última conferência foi muito “positiva”. “Uma oportunidade de reconhecer os dons e as graças que nos foram dadas por Deus para o bem da Igreja da humanidade. A sinodalidade está bem presente desde o início nos movimentos e nas novas comunidades“, enfatizou.

Da mesma forma, com relação às palavras do Santo Padre, a quem nosso Fundador teve a oportunidade de cumprimentar pessoalmente, Moysés enfatizou o convite para caminhar de acordo com Deus, “para que nossos planos estejam alinhados com o pensamento e o projeto de Deus”.

No fundo, a sinodalidade é uma saída de si mesmo, é uma escuta: escuta de Deus, dos outros, daqueles que estão distantes na humanidade. A atitude de escuta rompe totalmente com nossos possíveis esquemas, nossas possíveis centralizações em nós mesmos e nos coloca em uma atitude de saída para a edificação da Igreja e as necessidades do mundo“, afirmou.

Sobre o cultivo da humildade, Moysés disse: “O fato de sermos uma comunidade não nos torna melhores do que ninguém, pelo contrário, nos torna servos, portanto, sabendo que tudo vem de Deus, a graça recebida se transforma em responsabilidade. Para dar essa graça aos outros, é necessário fazê-lo com grande humildade. Para construir a unidade, precisamos de humildade e, para conquistar o coração da humanidade precisamos ter o nosso coração semelhante ao coração manso e humilde de Jesus“.

Foto: Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida


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