Eu me chamo Elena Arreguy, tenho promessas definitivas na Vocação Shalom e sou da Missão do Rio de Janeiro. Eu gosto de me apresentar assim porque é uma das maiores alegrias da minha vida: ser missionária e ser missionária Shalom. Contudo, hoje eu não vou falar sobre a minha experiência missionária.
Minha partilha de hoje é sobre o câncer de mama. Nós estamos no finzinho do mês de outubro e a gente tem uma campanha mundial que se chama Outubro Rosa.
Eu queria começar falando da minha história já que eu tive câncer de mama duas vezes e fiz a minha segunda mastectomia em maio de 2021.
Vale ressaltar que conversando a gente acaba conhecendo muitos médicos, mastologistas, oncologistas e por aí vai… Além de tudo, conhecemos muitos católicos. E me chama muita atenção duas coisas e só sobre elas que eu vou falar antes de partilhar sobre minha história propriamente.
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Palavra de esperança para as mulheres
Em primeiro lugar, eu gostaria de dar uma palavra de esperança a todas as mulheres. É muito comum as pessoas terem câncer de mama, há vários tipos de câncer de mama. E hoje em dia falando, de modo geral, não se morre mais de câncer de mama.
Uma pessoa que morre de câncer de mama é porque não tratou no tempo adequado e aí o câncer de mama ficou mais complicado, virou uma metástase e aí as consequências, às vezes, são irreversíveis.
Contudo, do tempo que eu tive o primeiro câncer de mama, que foi há 19 anos, em 2002, eu morava no interior de São Paulo e o médico que me operou, que era da Unicamp, dizia que o câncer mais pesquisado no mundo é o câncer de mama. Há grandes doações em dinheiro para as pesquisas a respeito do câncer de mama. Se no passado era assim, imagina hoje em dia. Mas eu gostaria de dar uma palavra de esperança no sentido do autoexame.
Mulheres, a partir dos 30 ou 35 anos, façam o autoexame no banho todos os meses. Foi assim que eu descobri o meu primeiro câncer de mama. Eu já tinha feito 40 anos.
A importância do autoexame
Às vezes, a gente acha que foi na ginecologista fazer o checkup anual e quando a gente percebe já se passaram dois anos, dois anos e meio, porque o tempo voa. Então, se a gente não agendar, não se organizar, a gente acaba não fazendo um tratamento devido.
Eu comecei a observar e, de repente, num autoexame tomando banho, eu percebi um caroço no seio direito. Imediatamente liguei para a ginecologista. Ela pediu para eu observar se aquele caroço sumiria, porque, às vezes, é simplesmente hormônio – tem vários falsos nódulos – mas o caroço permaneceu, o nódulo permaneceu.
Eu fiz uma punção e era um carcinoma já de dois centímetros e meio. E eu foi um susto imenso. Essa é a sensação que você tem quando você tem o diagnóstico. E eu lembro que, quando o médico confirmou que era câncer e que precisava de uma cirurgia só disse baixinho assim Jesus Misericórdia.
E a misericórdia de Deus se manifestou porque eu acabei encontrando os melhores médicos e o meu plano de saúde cobria tudo por isso muito rapidamente eu fiz uma cirurgia. Contudo, Deus permitiu também alguns sofrimentos, algumas as provas, mas Ele sempre dá sinais da sua presença, da sua ternura, da sua misericórdia. Eu fui operada pelo médico no dia do falecimento do meu pai. Eu tinha certeza absoluta da intercessão dele por mim.
E então esse é primeiro ponto que eu queria falar: a questão do autoexame. Não tenha medo de fazer autoexame, não tenha medo de descobrir alguma coisa. O câncer de mama é tratável, muito tratável e assim que desconfiar de alguma coisa procure um médico. Procure ajuda. Não esconda e não se paralise pelo medo. Porque isso não funciona.
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Como evitar o câncer de mama
Outro ponto vem de uma conversa que tive com uma médica católica. Ela me disse que cada vez mais mulheres mais novas têm câncer de mama, na faixa dos trinta e poucos anos, quarenta anos… Por quê? E eu fiquei muito impressionada com essa informação. Um dos motivos é porque as mulheres usam anticoncepcional.
E essa desordem hormonal artificial causada pelo anticoncepcional causa o câncer. Não é achismo, isso é pesquisa de anos. Isso é fruto de trabalho científico e de observação durante muitos anos.
Então, mulheres que usam anticoncepcional, por mais de dez anos consecutivos, têm muito mais tendência a ter câncer de mama. Outra razão que é um grande fator que se torna, inclusive, um fator de risco é o excesso de álcool, mulheres que bebem muito e frequentemente utilizam o cigarro por muitos anos.
E olha que interessante: as mulheres adiarem por muitos anos serem mães, as mulheres se negarem a amamentar e essa é uma das funções pelas quais os seios foram criados é a amamentação e no passado se pensarmos nas nossas avós e até bisavós, as gerações mais novas, as mulheres tinham muitos filhos. As mulheres amamentavam muito e o nível de câncer era muito baixo.
Claro que existia câncer de mama. Mas era muito pequeno a quantidade comparado com hoje em dia. Então, essas são as razões que fazem com que a gente reflita também muito objetivamente sobre como evitar o câncer de mama.
O primeiro câncer de mama
A minha primeira experiência com o câncer de mama foi uma experiência de susto e imediatamente uma experiência de sofrimento, mas também de muita oração. Ter uma experiência muito forte da presença de Deus em mim. Eu fiz a cirurgia, tirei o seio todo, fiz uma reconstrução da mama, a mais moderna que existia na época, considerada de mais fácil recuperação para mulher. No caso, é a reconstrução da mama com o reto abdominal, que é o nome de um músculo chamado reto abdominal, que é levantado e colocado no lugar do seio e revestido com a gordura da própria pessoa.
É como se você fizesse uma cesariana. Tira um pouco daquela gordura e coloca no lugar junto com o músculo e você tem um seio novo. Faz o mamilo, faz a auréola com a própria pele… É um trabalho belíssimo de reconstrução, um trabalho de arte de um cirurgião plástico e depois eu tive que tirar os gânglios linfáticos, três gânglios estavam infectados, tomei quimioterapia, fiz radioterapia.
Uma coisa que Deus me inspirou, eu acho que é fruto de oração das pessoas, eu tentei ajudar o máximo possível. A gente quando o sofrimento é inevitável todo sofrimento que é evitável nós devemos evitar. Porque Deus não nos criou para sofrer, mas quando o sofrimento é inevitável, que Deus permite um sofrimento, que nos ultrapassa, a gente deve mergulhar nele como uma onda do mar.
Mergulhar de cabeça nessa onda
Se você está no mar e há uma onda gigante, se você enfrentá-la de peito, você é derrubado por ela, mas se você mergulhar de cabeça fundo você sai do lado de lá e a onda passa. Da mesma maneira, foi essa experiência que eu tive com o primeiro câncer… Mergulhei, aceitei todo o tratamento e claro que é uma fragilidade física, fragilidade emocional, precisa tomar antidepressivo, a radioterapia e a quimioterapia são uma bomba dentro do organismo. Uma processo terapêutico que é bastante difícil. Hoje em dia acho que é um pouco mais fácil, mas antigamente era um pouquinho mais difícil, mas superável.
Mas tudo que eu pude fazer para me ajudar, eu fiz, por exemplo eu tinha um cabelo na altura dos ombros, eu cortei meu cabelo na máquina três, porque que eu vou deixar o meu cabelo cair dramaticamente, eu cortei o cabelo bem curtinho.
Os meus alunos adolescentes achavam o máximo, eu era professora de inglês. Você está um máximo com esse cabelo parecendo jogador de futebol, bem curtinho, eu andava sempre maquiada, eu estava sempre de brinco, passava um blush… Eu ia para a sessão de radioterapia diariamente arrumada, para que você se ajude porque corpo e alma são uma unidade. Só eu não sou o corpo, é alma acho que tem um filósofo espanhol se eu não me engano é o Julian Marias o da Escola de Madrid que diz isso que nós somos uma unidade, nós somos corpo alma e não corpo.
Experiência de fé e intercessão
Então, quando a gente ajuda o nosso corpo, a nossa alma também fica mais animada e vice-versa. Então, eu recebi a unção dos enfermos antes da cirurgia e uma das experiências que eu gostaria de partilhar ainda do primeiro câncer foi na radioterapia porque a gente entra na sala da aplicação da radioterapia, é radiação atômica, é uma coisa pesada. E eu ficava doze minutos lá dentro. A irradiação passava em três pontos. E eu lembro que eram momentos fortíssimos de intercessão. Eu pegava listas e com nomes de pessoas que me pediam intercessão e eu passava aqueles doze minutos intercedendo.
E eu tive uma experiência muito profunda da presença de Jesus dentro de mim. Era como se eu tivesse certeza, era como se não era constatação real de que todas as pessoas podem estar longe e fora. Mas Jesus permanece, Jesus permanece sempre perto e dentro de mim. Uma experiência muito profunda, presença real de Jesus no fundo da minha alma.
E através da intercessão, eu tive uma experiência de fé, uma experiência de Deus vivo, de Jesus vivo dentro de mim muito grande. Depois que acabou tudo, as melhores coisas da minha vida aconteceram.
Vocação Shalom e a vida missionária
Eu repensei a minha vida completamente, eu morava no interior de São Paulo, eu já tinha sido da comunidade por oito oito anos. antes nunca tinha me afastado nem da igreja nem da comunidade mas eu repensei a minha vida e eu voltei para Fortaleza e em 2003 quando fez um ano da cirurgia eu tinha voltado para Fortaleza e eu recomecei o meu caminho vocacional, recomecei na escola de evangelização, fui trabalhar na escola de formação, trabalhava com a Emmir.
Recomecei caminho vocacional até ter maturidade para pedir pra voltar pra comunidade, o Conselho Geral entendeu que a minha experiência do passado é como membro da missão fundadora de Propriá teria valido como o meu postulando e eu então recebi o sinal, recebi o tal como discípula 2017 e eu tinha chegado em Fortaleza em dois 2013 e 2018 eu me consagrei no 25 de março, um dia especialíssimo, né?
Minha experiência na Terra Santa
Uma quarta-feira, e eu ofereci, me ofereci para o Conselho, pra ser missionária novamente, e eu recebi talvez um dos maiores se não o maior presente da minha vida que foi ser missionária em Israel na Terra Santa por quatro anos.
Foi uma experiência, acho que eu não vou ter vida o suficiente pra agradecer pela misericórdia de Deus de ter me chamado, sendo eu ainda tão fraca, tão pecadora, tão imperfeita. Ele me escolheu para ser missionária e eu fui trabalhar com o bispo da Galileia por causa do inglês, fui por dois anos, fiquei quatro, depois fiquei um ano e meio em Roma.
Minha experiência de consagrada foi como missionária aí na Terra Santa, e depois em Roma eu fui fazer uma experiência como se fosse uma adaptação de transição de ser Comunidade de Vida, de Comunidade Aliança Missionária, mas vivendo totalmente na Comunidade Vida para ser de fato Comunidade de Aliança.
E neste período eu fui pra para Boston para ser uma ajudar no princípio da missão de Boston, ajudar o Luís Matos e a Liliana nos primeiros passos da missão de Boston, por causa do inglês.
Então, foi uma riqueza imensa e eu voltei para o Brasil em 2013 na Jornada Mundial da Juventude e recomecei a minha vida na casa da minha mãe. Eu sou carioca, na missão do Rio, onde eu vivo desde então com minha mãe que estava ficando idosa e a minha família me pediu que voltasse e o discernimento foi feito e eu voltei e tenho vivido todos esses anos até que chegou 2020…
O segundo câncer de mama
Em 2020 fazendo novamente o checape mais ou menos anual de mamografia, marcadores tumorais, os exames de sangue específicos. A médica não gostou de uma mamografia, pediu que eu repetisse com uma especialista e eu acabei descobrindo que eu estava com dois nódulos no seio esquerdo.
Liguei imediatamente para o médico que me operou em Campinas. Dei o diagnóstico e ele disse Elena você cai numa estatística muito rara que é depois de 19 anos ter novamente um câncer. É outro tipo de câncer, totalmente diferente do primeiro, não é a metástase.
E aí novamente um grande susto, mas de uma maneira madura, a primeira coisa que veio ao meu coração na primeira missa que eu fui assim que eu tive o diagnóstico e que pela localização dos dois tumores teria que fazer uma mastectomia também do lado esquerdo. Durante a missa, a primeira coisa que eu rezei que veio ao meu coração depois da comunhão foi tudo é amor, tudo é amor. E eu pensei: Senhor, tu me deste o melhor depois do primeiro câncer o que será que tu tens preparado para mim depois deste câncer? Feita a Tua vontade e a lembrança daquela música que eu não vou me atrever a cantar mas cujo refrão diz assim: “Porque ó Deus a tua vontade, é sempre Tu, é sempre amor”.
E aí eu fui invadida por uma tranquilidade, paz e muita vontade de fazer o que precisava ser feito. E essa também é uma outra palavra que eu digo para as pessoas que eventualmente lerem esse texto e se não for nem católica e tiver longe de Deus: um diagnóstico de câncer não é o fim da vida. O diagnóstico de câncer é um diagnóstico sério, é uma doença séria, mas a vida não acabou. E se Deus permite é um grande sofrimento, Ele tem uma uma graça para entregar. Isso não é jogo de palavra. Isso é a realidade do nosso Deus. Ele é Deus porque é capaz.
Deus é capaz!
Se eu não me engano, foi Santo Agostinho que disse isso: Que Deus permite o mal, porque Ele é capaz de tirar um bem maior do que o mal. E assim eu fui operada neste ano, em maio de 2021. Em pleno tempo de pandemia… Isso realmente foi muito desafiador. Em abril, eu tive Covid-19 com o diagnóstico. Passei por um momento de fragilidade muito grande. Afetou o meu emocional devido a muitos meses dentro de casa. Eu tive uns umas três crises de ansiedade, tive que ir no psiquiatra tomar remédio, ser acompanhada e até hoje porque eu ainda estou em tratamento tenho que fazer parte do protocolo do tratamento e tomar antidepressivo porque o organismo fica muito abalado.
Então, eu partilho isso não porque nós não somos nenhum consagrado, nós não somos, eu não sou mulher maravilha heroína de desenho animado. Nós somos seres humanos em que habitam mistério da presença de Deus, sua majestade como num vaso de argila, num corpo frágil, é isso que eu sou.
Então, eu tive um Covid-19 forte graças a Deus não atingiu os pulmões e pela providência divina eu ia ser operada em abril e tive Covid-19 depois a médica mesmo me disse Elena Deus sabe o que faz porque se você tivesse Covid-19 no pós-operatório ia ser muito mais complicado.
E eu já estava com o sistema imunológico bem defendido e assim eu fui operada em maio e passei dois meses de recuperação, dreno e depois de ter passado essa fase de recuperação veio a reconstrução da mama, dessa vez com um outro processo. A você que lê esse testemunho antes do dia 10 de novembro eu te peço um Pai Nosso e uma Ave Maria. Eu vou fazer a segunda cirurgia que é para tirar o expansor e colocar uma mama de silicone. Então um silicone graças a Deus eu tenho seios pequenos por natureza então vai ser um um silicone pequeno do lado esquerdo acompanhando a mama do lado direito. Nessa cirurgia dessa vez eu não precise tirar os gânglios linfáticos. Eles foram salvos.
Um presente de Deus
Isso é muito bom. E Deus me deu um presente. Eu já preparada, psicologicamente, para começar uma nova série de quimioterapia e radioterapia, mas a oncologista ao estudar o tecido, o nó do tipo de nódulo que foi tirado, na verdade eram dois, mas na hora da cirurgia eles encontraram mais dois que não tinham sido detectados pelo ultrassom e ela me disse: incrível a médica ter tomado decisão melhor do que fazer a mastectomia porque se você não tivesse feito mastectomia daqui a pouco tempo você teria novamente outro câncer de mama, porque havia dois nódulos praticamente escondidos que não foram detectados pelo ultrassom.
Então, a gente percebe assim que aquilo que aparentemente, às vezes, parece o pior, o mais difícil, o mais desafiador, acaba sendo a intervenção divina, a misericórdia divina, a ação divina porque de fato nenhum fio do nosso cabelo cai sem o consentimento e o olhar amoroso do pai. E decidiu pelo tipo de câncer, pelo tamanho do câncer, que eu não precisaria de quimioterapia, nem de radioterapia, mas de uma hormonioterapia.
E é o que eu tenho feito há três meses, eu comecei tenho me cuidado, feito um acompanhamento muito sério a respeito da alimentação. Tenho sido atendida pela medicina integrativa que cuida muito dos processos inflamatórios para poder ficar com o sistema imunológico muito bom, equilibrado, muito fortalecido para poder enfrentar os efeitos colaterais da hormonioterapia que são mais suaves, mas que existem. A osteoporose é um deles.
O dia mais feliz da minha vida
Mas eu estou muito bem, sou muito grata e aí você poderia se você tiver lido até aqui, você pode perguntar e o que que Deus tirou de melhor para você dessa vez? Porque Deus tirou de melhor a mim como Carisma Shalom, como alma esposa, como consagrada com promessas definitivas… Bom, foi a confirmação do meu chamado ao celibato pelo reino dos céus. E o primeiro dia que eu fui liberada pela médica para sair depois da cirurgia, eu fui à missa presencial depois de dois meses, foi no dia 17 de julho de 2021 quando eu fiz os meus primeiros votos como celibatária. Foi um dos dias mais felizes da minha vida, eu me sentia como um passarinho livre. A emoção profundíssima de estar na missa, a experiência de uma profunda alegria…
Gratidão a Deus
Uma pessoa do evangelho, aquele que foi chamado na última hora, às cinco da tarde, e recebe do esposo a mesma moeda de prata, a mesma consolação, o mesmo amor, o mesmo perdão, a salvação… Então eu tenho vivido esse processo do tratamento de câncer trabalhando bastante de casa – eu sou consultora e sou diretora da Mary Kay, trabalho com beleza. Peço sempre ao Senhor para trabalhar com as minhas irmãs de comunidade, sejam da Comunidade de Aliança, sejam celibatárias, sejam casadas, por que ajudá-las como obras primas da criação como obras do criador né? Não por vaidade superficial, mas por zelo e zelo por serem filhas de Deus.
Então, eu estou bem, agradeço e agradeço muito ao Senhor porque até aqui o Senhor me ajudou, me salvou, me me amou e que Ele me faça fiel até o fim. O primeiro e grande presente que ele me deu foi o celibato e foi os primeiros votos e eu espero quando completar os cinco anos da hormonioterapia, ao meu tempo de amadurecimento, de purificação, por amor, quando completar o fim da hormonioterapia, eu espero em Deus fazer as minhas promessas definitivas por amor a Jesus pelo reino dos céus, por amor à humanidade para continuar fazendo a vontade dEle como meu esposo até o último dia da minha vida. E essa experiência tem sido uma experiência de intercessão de gratidão e de muita misericórdia. Amém.