Após a pausa de verão, o Papa Francisco retomou nesta quarta-feira, 07, a série de Catequeses sobre o Espírito Santo. Nesta Audiência ele falou sobre o mistério da encarnação do verbo por obra do Espírito Santo na Virgem Maria.
Sem o Espírito Santo, a Igreja não pode ir em frente, a Igreja não cresce, a Igreja não pode pregar.
“Agora, contemplando a santidade milagrosa da Virgem, imitando a sua caridade e cumprindo fielmente a vontade do Pai através da Palavra fielmente recebida, a Igreja torna-se também mãe, pois, pela pregação e pelo batismo, gera os seus filhos, concebidos pelo Espírito Santo e nascidos de Deus, para uma vida nova e imortal» (nn. 63, 64).
Desse modo, ele explica que a Igreja tal qual esposa do Espírito, é chamada a ter a mesma postura de Nossa Senhora na Anunciação: acolher a Palavra de Deus, deixa-a ‘falar ao seu coração’ (cf. Os 2, 16) e ‘encher as suas entranhas’ (cf. Ez 3, 3), segundo duas expressões bíblicas, e depois dá-a à luz com a vida e a pregação.
Como enfrentar esta situação?
Diante de situações da vida em que parecem que são maiores que “nossas próprias forças, ele aconselha os fiéis a repetirem o que o anjo disse a Maria “A Deus nada é impossível” (Lc 1, 37).
“Irmãos e irmãs, retomemos também nós o nosso caminho, cada vez com esta certeza reconfortante no coração: ‘Nada é impossível a Deus’. E se acreditarmos nisto, faremos milagres. Nada é impossível a Deus”, conclui o pontífice.