Igreja

Papa Francisco: ‘Ninguém deve ser vítima da cultura do descarte’

A Semana do Pontífice foi marcada por ações em prol da paz e da justiça humana. Veja a seguir alguns dos principais compromissos do Santo Padre.

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Imagem (Reprodução/ Vatican News)

Em uma semana marcada por compromissos com autoridades civis, Papa Francisco pede por justiça e pela paz. Confira a seguir algumas das principais ações do Pontífice na última semana.

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Pelas pessoas com deficiência

O Papa Francisco teve uma audiência privada com os participantes do encontro do G7 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) sobre Inclusão e Deficiência. Durante três dias na região da Úmbria, na Itália, o grupo se reuniu com o propósito de assinar a Carta de Solfagnano, um documento que delimita questões prioritárias sobre a inclusão e os direitos das pessoas com deficiência para serem inseridas na agenda política de ministros e delegados dos sete países, além da União Europeia e outras quatro nações: Quênia, Tunísia, África do Sul e Vietnã.

“Toda pessoa é um dom precioso para a sociedade”, disse Francisco. Em seu discurso, o Papa também demonstrou gratidão e apreço por esse “compromisso em promover a dignidade e os direitos das pessoas com deficiência” e disse que “ninguém deve ser vítima da cultura do descarte, ninguém. Essa cultura gera preconceito e causa danos à sociedade”. 

“Garantir serviços adequados às pessoas com deficiência não é apenas uma questão de assistência – aquela política de assistencialismo: não, não é isso – mas de justiça e respeito à sua dignidade. Todos os países, portanto, têm o dever de garantir as condições para que cada pessoa se desenvolver integralmente, em comunidades inclusivas.”

 
 
 
 
 
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Resguardar a dignidade das pessoas

O Papa Francisco também enviou uma mensagem direcionada ao diretor-geral da FAO, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, Qu Dongyu, por ocasião do 44º Dia Mundial da Alimentação, celebrado na quarta-feira, 16 de outubro.

No documento, o Papa pede para que se busque ouvir “as necessidades que vêm de baixo, dos trabalhadores e agricultores, dos pobres e famintos, e daqueles que vivem em condições difíceis em áreas rurais isoladas” nunca deve ser adiado. Esse é o princípio da “ecologia integral”, proposto pelo Papa na encíclica Laudato si’, que exige que “as necessidades de cada pessoa e de toda a pessoa sejam levadas em conta, de modo que sua dignidade seja salvaguardada na relação com os outros” e em estreita conexão “com o cuidado da criação”.

Diálogo pela paz

Também nesta semana o  ex-primeiro-ministro israelense Olmert e o ex-ministro palestino das Relações Exteriores Al-Kidva foram recebidos pelo Papa Francisco no Vaticano. “Foi um encontro importante e emocionante. O Santo Padre demonstrou um interesse extraordinário aos esforços de pacificação no Oriente Médio”, disse Ehud Olmer.

“Apresentamos ao Santo Padre a nossa proposta de paz para Gaza, que prevê um cessar-fogo imediato, a libertação dos reféns israelenses ainda em poder do Hamas, juntamente com a libertação simultânea de um número acordado de detidos palestinos nas prisões israelenses, e a retomada das negociações para o estabelecimento de dois estados separados e em paz um com o outro”, explicou o ex-ministro palestino Al-Kidva.

 
 
 
 
 
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