Igreja

Papa lidera trabalhos da segunda sessão do Sínodo da Sinodalidade

Reunião dos bispos começou na última quarta-feira, 2 de outubro. Confira a seguir alguns dos principais compromissos da Semana do Papa.

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Foto: Vatican News

A Semana do Papa foi marcada pelo início dos trabalhos da segunda sessão do Sínodo da Sinodalidade. Também nesta semana, foi divulgada as intenções de oração do Pontífice para o mês de outubro e trechos de um livro com o compilado de seus discursos sobre a vida de oração. Confira a seguir alguns dos principais destaques da Semana do Papa.

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Vigília penitencial

Na terça-feira, 1º de outubro, o Papa Francisco conduziu uma Vigília Penitencial na Basílica de São Pedro. A celebração encerrou o retiro sinodal de dois dias, que precedeu a abertura solene da Segunda Sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos. 

A celebração penitencial foi marcada por momentos de profunda reflexão e testemunhos comoventes de pessoas afetadas por abusos, guerras e pela falta de caridade. O Pontífice pediu perdão a Deus e àqueles que foram feridos pelos pecados cometidos pela Igreja e pela humanidade, e enfatizou a necessidade de uma verdadeira conversão e de cura das feridas que ainda persistem.

 
 
 
 
 
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Sínodo da Sinodalidade

Na quarta-feira, 2 de outubro, o Papa Francisco abriu os trabalhos da Segunda Sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade. Em seu discurso, o Santo Padre frisou que a “assembleia, guiada pelo Espírito Santo, deverá oferecer a sua contribuição para que se forme uma Igreja verdadeiramente sinodal em missão, que saiba sair de si mesma e habitar as periferias geográficas e existenciais, garantindo que se estabeleçam laços com todos em Cristo nosso Irmão e Senhor”.

“Somos convidados a exercitar-nos juntos numa arte sinfônica, numa composição que nos une a todos no serviço à misericórdia de Deus”, reforçou ainda Francisco.

De acordo com o Pontífice, “caminhar juntos é um processo em que a Igreja, dócil à ação do Espírito Santo, sensível no acolhimento dos sinais dos tempos, se renova continuamente e aperfeiçoa a sua sacramentalidade, para ser uma testemunha crível da missão a que foi chamada, de reunir todos os povos da terra no único povo esperado no final, quando o próprio Deus nos fará sentar no banquete que Ele preparou”.

E finalizou lembrando que é o Espírito Santo que torna possível a fidelidade da Igreja ao mandato de Jesus. “Ele também nos guia para dar resposta, depois de três anos de caminho, à pergunta como ser uma Igreja sinodal missionária. Eu acrescentaria ‘misericordiosa'”, concluiu Francisco.

A oração dos peregrinos da Esperança

Intitulado “Como Jesus nos ensinou, a oração dos peregrinos da esperança”, livro publicado na Itália reúne discursos do Papa Francisco sobre a oração. Antecipando a publicação, o Vatican News divulgou nesta semana o prefácio escrito pelo Pontífice em que ele partilha sobre sua própria experiência de oração.

“Mesmo como Papa, nada mudou: rezo como sempre, com os ritmos habituais. Às vezes, algumas orações vocais, às vezes, diante do Santíssimo Sacramento, passo por alguns momentos de aridez. Minha oração seguiu adiante com as coisas bonitas e com as coisas não tão bonitas. Às vezes penso que preciso rezar mais, isso sim. Não há tempo, mas preciso rezar mais. Sempre, então, tenho apego à Liturgia das Horas, nunca a deixo: à tarde, as Vésperas, depois o Ofício de Leituras, de manhã, as Laudes e depois a Missa. E depois a oração mental, a oração de meditação, quando tenho um pouco de tempo, tento conversar um pouco e perguntar algo ao Senhor, mas tenho medo de que Ele responda…”

Intenções para o mês de outubro

“Por uma missão comum” é a intenção de oração do Papa Francisco para o mês de outubro, tema vinculado à assembleia geral do Sínodo. O Santo Padre diz na mensagem de vídeo que “todos os cristãos somos responsáveis pela missão da Igreja. Todos os sacerdotes. Todos”.

“Rezemos para que a Igreja continue a apoiar de todas as formas um estilo de vida sinodal, como sinal de corresponsabilidade, promovendo a participação, a comunhão e a missão partilhada entre sacerdotes, religiosos e leigos”, pede o Pontífice.


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