O Papa Francisco recebeu na Sala Clementina os responsáveis pelas Comissões das Conferências Episcopais da Europa sobre o novo Diretório para a Catequese publicado no ano passado. Francisco agradeceu a iniciativa liderada por Dom Rino Fisichella e esclareceu que, “também será estendida às Conferências Episcopais dos outros continentes, para que o caminho catequético comum possa ser enriquecido pelas muitas experiências locais”. Ao recordar sua recente participação na conclusão do Congresso Eucarístico Internacional de Budapeste disse: “Não podemos esquecer que o lugar privilegiado da catequese é justamente a celebração eucarística, onde irmãos e irmãs se reúnem para descobrir cada vez mais os diferentes caminhos da presença de Deus nas suas vidas”.
Cristo os chamou para serem discípulos missionários
Francisco enfatiza as afirmações do novo Diretório ao explicar: “A catequese não é uma comunicação abstrata de conhecimentos teóricos a serem memorizados como se fossem fórmulas matemáticas ou químicas. É antes a experiência mistagógica dos que aprendem a encontrar seus irmãos e irmãs onde eles vivem e trabalham, porque eles mesmos encontraram Cristo, que os chamou a se tornarem discípulos missionários”.
Destacando este ponto o Papa continuou:
“O catequista e a catequista — ponderou Francisco — são testemunhas que se colocam a serviço da comunidade cristã, para apoiar o aprofundamento da fé no concreto da vida diária. São pessoas que incansavelmente proclamam o Evangelho da misericórdia; pessoas capazes de criar os laços necessários de acolhida e de proximidade que permitem apreciar melhor a Palavra de Deus e celebrar o mistério eucarístico, oferecendo os frutos das boas obras”.
Escutar o povo entender o povo que recebe o anúncio
Ao falar sobre as novas perspectivas do caminho da evangelização, o Papa reiterou que “a evangelização não é uma mera repetição do passado”. Os grandes santos evangelizadores foram criativos, afirmou.
O Papa concluiu questionando novamente, como o fez recentemente na Eslováquia: