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Pastoreio Jovem: Cansaço não é sinônimo de tristeza

Queria que todos soubessem o quanto eu sou feliz. O quanto vale a pena ofertar cada segundo da nossa vida pela evangelização do homem que sofre.

comshalom

Há 7 anos, comecei minha caminhada na Igreja, no grupo de oração. Tive a experiência com a pessoa de Jesus Cristo no Seminário de Vida no Espírito Santo e dei continuidade na caminhada buscando viver da melhor forma a experiência que eu era chamado a viver. Como jovem, algumas coisas acabavam me tirando o foco. Ia à Missa, ao grupo de oração, rezava o terço, mas os mesmos pecados me perseguiam e eu sempre caia.

O Senhor, assim como para cada um de nós, preparou um caminho para que eu trilhasse. Sem saber no que daria ou como agiria, fui. Aquela experiência que tive em 2012 foi renovada por meio do Carisma Shalom na adoração da segunda noite do Halleluya de 2016. Desde aquele dia, fiquei inquieto em relação a esse chamado. O tempo passou e confirmei o que sou chamado a viver. Por isso, busco viver em meu dia, sempre pensando no hoje, como Santa Teresinha.

Caminhei no grupo de oração e demorei um pouco para engajar no ministério, mas quando engajei me dei de cara a um grupo de pré-adolescentes. Fiquei feliz, pois juntos iríamos começar a trilhar o Caminho da Paz. Ao mesmo tempo em que eu estava feliz, fiquei preocupado, pois eu não conseguia me pastorear e teria a responsabilidade enorme de pastorear um povo.
O tempo foi passado e o Senhor foi nos formando de uma forma concreta e fecunda. Alguns saíram, outros chegaram. E de fato o Senhor nos quer reunidos como um povo consagrado – mesmo que a consagração ainda demore um pouquinho, rs. Vivemos muitos momentos juntos. Momentos felizes e tristes, da tranquilidade da convivência ao cansaço extremo em uma vigília, entre outras várias coisas.

Depois de um dia de extremo cansaço, me doando para esse povo que o Senhor me confiou – o Grupo de Oração São Domingos Sávio, do Projeto Juventude para Jesus, na Parangaba em Fortaleza/CE – estou escrevendo este texto em meio a lágrimas. É, eu choro, rs. Hoje tenho a graça de viver minha vocação no meu trabalho, na minha faculdade e na minha casa. E queria que todos soubessem o quanto eu sou feliz. O quanto vale a pena ofertar cada segundo da nossa vida pela evangelização do homem que sofre. O quanto é gratificante testemunhar as belezas da vocação em nosso grupo de oração.

Junto com minha vocação, o meu grupo de oração hoje me salva e junto também com a graça de Deus, faz eu me doar cada vez mais pelas minhas ovelhas. É muito inspirador ver uma ovelha de 13 anos, que não sabia rezar uma Ave Maria no começo, chegar hoje e falar: “vamos evangelizar sábado depois do grupo?!” É, de fato, o grupo de oração me salva e continuará me salvando.

Nos abandonemos na Divina Providência e deixemos que o Espírito Santo sempre tome a frente de nossas ações, para que possamos viver com parresia, dando testemunho da nossa vivência e buscando viver cansados, porém, felizes.
Essa é minha feliz oferta. Shalom, Deus abençoe!

 

Leonardo Lira


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