“As respostas apresentam muito sofrimento, sobretudo da parte dos que sentem excluídos ou abandonados pela Igreja por se encontrarem num estado de vida que não corresponde à sua doutrina e à sua disciplina”, disse o cardeal Lorenzo Baldisseri.
De acordo com o boletim da Sala de Imprensa divulgado ontem, 26 de fevereiro, o índice de retorno foi considerado altíssimo. “O projeto de resumo das respostas recebidas foi apreciado por unanimidade. A partir dele, temos a voz da Igreja em todos os seus componentes e a variedade de situações contextuais, no que diz respeito à urgência de proclamar o Evangelho e dar um novo impulso da família e sobre os desafios e as dificuldades associadas com a vida familiar e suas crises potenciais”, revela o documento.
A partir da análise da pesquisa, será realizado o Sínodo dos Bispos em outubro deste ano e de 2015. Durante o Consistório, o Papa Francisco demonstrou que deseja que a Igreja desenvolva uma nova pastoral familiar, “inteligente, corajosa e cheia de amor”.
“Hoje, a família é desprezada, é maltratada, pelo que nos é pedido para reconhecermos como é belo, verdadeiro e bom formar uma família, ser família hoje; reconhecermos como isso é indispensável para a vida do mundo, para o futuro da humanidade”, disse em seu discurso de abertura dos trabalhos do Consistório.
Pesquisa brasileira também foi analisada no Consistório
A pesquisa brasileira também faz parte do documento analisado pelos cardeais e bispos. O documento, que reúne as respostas das famílias brasileiras, foi enviado pela Comissão para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Segundo um dos organizadores da pesquisa, padre Rafael Cerqueira, a pesquisa foi feita com uma amostragem escolhida pelas dioceses brasileiras.
Entenda a metodologia usada na pesquisa do Brasil aqui.
Link: http://www.aleteia.org/pt/religiao/entrevistas/brasil-envia-pesquisa-sobre-familias-ao-vaticano-6463966381342720