Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. (Mc 9,2)
Ó Senhor Transfigurado revelando-nos Tua Glória,
prenuncia o Filho Amado, o Amor e o Pai Sua Vitória.
A Vitória da Cruz alcança a todos que nEle obedece,
adulto, jovem ou criança, quem a Cristo engrandece.
Renovas a Transfiguração na planície do Monte Tabor,
como Pedro, Tiago e João na Tua Linguagem do Amor.
Como é Bela Tua Imagem, Glorioso, Revestido de Luz.
Senhor, a Tua Linguagem em Jerusalém será a Cruz.
Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” (Mc 9,7)
Crucificado pelos pecados que Te levamos ao Calvário:
os nossos fardos pesados transfigurou em Vocabulário.
O Vocábulo que conjugam os viventes sob Tua Vontade,
são aqueles que Te imitam adentrando na tempestade.
Nesta atmosfera violenta de ventos e chuvas fortes,
Tu entras nesta tormenta e faz-nos Teus consortes.
Pela Bonança e Calmaria, no agora podemos passar
como Tu, ó Amada Maria, em Teu Filho nos crucificar.
Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos. (Mc 9,9)
Crucificar nossas vontades, nossos desejos terrenos,
renunciar nossas veleidades, um louvor dos pequenos.
Ressuscitado que passou pela Cruz, vem nos vencer!
Naquele tempo nos amou e no hoje em Ti nos perder!
No último dia desta vida resplandeça-nos, ó Jesus,
por amar-Te sem medida e unirmo-nos na Tua Cruz!
Eles observaram essa ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”. (Mc 9,10)