Brasil

Por não buscar ajuda, homens brasileiros vivem sete anos a menos do que as mulheres

De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os homens vivem 73,2 anos, enquanto as mulheres podem chegar aos 80; falta de acompanhamento da saúde é um dos motivos

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FOTO: UNSPLASH

Muitas são as qualidades que se pode atribuir ao homem, mas não é comum vê-los como a maioria nas recepções de hospitais e outras unidades de saúde. Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida dos homens brasileiros é de 73,2 anos, sete anos a menos do que a das mulheres. Para além do combate ao câncer de próstata, o mês de novembro traz a importância da conscientização do cuidado com a saúde para o homem de hoje. 

De acordo com a plataforma DataSUS, em 2022, os óbitos por causas evitáveis entre homens totalizaram 522.615, o que corresponde a 62,5% dos registros nessa categoria. 

O médico geriatra e especialista em cuidados paliativos, Pedro Subtil, explica que o homem tende a procurar o serviço de saúde apenas quando os sintomas já estão avançados. 

O homem, às vezes, vai buscar auxílio quando já é um infarto, um AVC ou um câncer avançado, mas ele poderia ter cuidado da pressão, do diabetes indo ao médico antes, né?”, pontua Subtil. “Muitas vezes isso é uma construção social de que o homem tem que ser mais rústico, mas também é a pessoa que trabalha mais e tem menos disponibilidade por conta dos horários das unidades de saúde”

Além disso, Pedro detalha que o preconceito com procedimentos, principalmente o de diagnóstico de câncer de próstata. Para ele, é necessário determinar-se pela busca da saúde para ter uma vida melhor. 

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Saúde na vida missionária

O bem-estar e um estilo de vida saudável, cuidando sempre do corpo, é também um meio de garantir a qualidade da oferta de vida do homem. Para Fellippe Patrício, missionário da Comunidade de Vida e personal trainer, a atividade física colabora para viver bem os compromissos do dia a dia. 

A atividade física promove redução de estresse, sono com mais qualidade, equilíbrio na produção dos hormônios. Isso faz com que o missionário tenha mais disposição para as atividades cotidianas, como a oração”, detalha Patrício. 

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Além disso, Fellippe conta que a vida missionária não pode ter uma data de validade. Se o missionário cuidar bem da sua saúde, poderá se ofertar por muito mais tempo e qualidade.

Para determinar-se para uma vida mais saudável, a administração do tempo é fundamental. Para tanto, recomenda-se a leitura do artigo “Como não desperdiçar a própria vida e empregar bem o tempo que temos?” traz a reflexão sobre a qualidade que empregamos na rotina do dia-a-dia. 

 


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