20 de fevereiro é o Dia Nacional do Combate às Drogas e ao Alcoolismo. A Comunidade Católica Shalom traz, como proposta terapêutica e de prevenção à dependência química o Projeto Volta Israel. Clique aqui e conheça esta e outras ações da Comunidade Shalom através da Promoção Humana. Nos últimos 26 anos, o projeto tem ajudado milhares de pessoas, considerando que a promoção de uma autêntica recuperação deve alcançar o homem inteiro, fazendo-o redescobrir nas suas particularidades a beleza de ser homem e filho de Deus. Confira testemunho de Joselito Claudino, atendido pelo Volta Israel em Itapipoca (CE).
“Meu nome é Joselito, tenho 42 anos de idade, dos quais 40 foram marcados pelo uso do álcool. Isso mesmo, aos dois anos de idade meu pai me deu a primeira dose de ‘pitu’ (cachaça). Pois ele era pai de santo da umbanda e sendo eu o único filho homem, já estava sendo preparado para ficar no lugar dele desde criança.
Quando completei meus oito anos, eu mesmo já me servia de cachaça e também ao meu pai. Cresci vendo isto como algo normal, não tive infância, pois também trabalhava com esta idade acordando por vezes às 2h da manhã para matar galinha.
Como falei, estava sendo preparado por meu pai para ser pai de santo, e tudo que se diz respeito às coisas do candomblé, eu pratiquei. Até que aos 16 anos eu ‘dava obrigação para os filhos de santo’. Porém, fui inserido nisto muito cedo e mesmo que não fosse da minha vontade estar ali, estava ‘no sangue’.
Quando estava para completar 20 anos, e já era pai de santo, meu pai veio a falecer e eu fiquei à deriva, sem saber o que fazer, se continuava ou não com o centro espírita. Passei dois anos com o centro fechado e o consumo de álcool já era algo muito intenso em minha vida, pois fazia uso diariamente, mas ainda trabalhava.
Após estes dois anos sem rumo certo, começou a obra de Deus a se realizar em minha vida e então decidi fechar o centro espírita e seguir a Jesus. Começou aí uma enorme batalha espiritual, pois foram 20 anos servindo ao inimigo e agora para sair e passar a borracha em tudo que eu já havia feito não seria fácil.
Bem, como para Deus nada é impossível, consegui me afastar do candomblé, mas do álcool que foi inserido em minhas veias aos dois anos de idade, não conseguia de jeito nenhum.
Perdi vários e bons empregos, cheguei a colocar um mercadinho que também foi à falência por causa do álcool, minhas amizades todas se afastaram de mim. Esta foi a melhor parte, pois percebi quem de fato era o meu amigo: Deus. Foi Ele quem me deu um rumo a seguir, não permitiu que eu perdesse a minha família e foi através dela que percebi que não ia conseguir sair sozinho deste poço de lama onde o vício me colocou, pois por muito tempo relutei, dizendo não ser um dependente, que na hora que eu quisesse eu pararia.
Em 2010, comecei a buscar ajuda no CAPS do Recife, cidade da qual sou natural. Não consegui e me internei em uma casa de recuperação no interior de Pernambuco. Só agüentei um mês e sai. Segui para outra casa, mas ao fim de três dias desisti. Passei dois meses albergado no CAPS do Recife e tão logo saí, com 15 dias, caí de novo. Foi então que minha esposa me sugeriu a casa do Volta Israel, da Comunidade Shalom. Mais uma vez, por obra de Deus, aceitei o tratamento, pois a saúde também já estava debilitada. Deus me trouxe para a Casa de Recuperação Bom Pastor (Projeto Volta Israel de Itapipoca), e permitiu que ficasse até o fim do meu tratamento de nove meses. Graças a Ele, estou sóbrio há 10 meses e vim morar de vez em Itapipoca com minha família, pois é necessário dar continuidade ao meu tratamento. Afinal, a dependência não tem cura, mas tem controle, e quando se pode é bom que se comece de novo, de preferência, longe de onde tudo começou.
Hoje tenho uma filha na Comunidade de Vida Shalom, Prysccylla Regis, missionária em Patos, na Paraíba. Minha esposa, Sandra Maria, é consagrada da Comunidade de Aliança, meu filho, Yaggo, é vocacionado em Recife e eu começo o meu vocacional agora no mês de março.
O que quero passar, para quem lê este testemunho, é que tudo só foi possível porque eu e minha família estivemos e estamos durante todo este tempo aos pés da Cruz, orando e pedindo a Deus todos os dias por nossa conversão, que precisa ser diária.
Muitos acham que uma vez no candomblé e no vício, não tem mais retorno. Pois bem, eu e minha família somos prova de que com Deus tudo é possível. E vale salientar que toda a minha família se converteu (minha mãe e minhas irmãs), pois também faziam parte junto comigo das práticas espíritas.
Que Deus Pai abençoe a todos e lembrem-se: nunca desanimem, famílias, pois vocês são peças fundamentais em nosso tratamento. Só parem de pedir a Deus quando for para agradecer”.
Joselito Claudino Bezerra
eu francisca tenho um irmao no aguiar pb meu irmao mais velho ,esta numa situaçao precaria viciado na cachaça. eu quero muito que vcs air desta unidade de ajuda aos dependente me ajude …….moro em s.paulo mais to desposta a colaborar com o que for preciso pra ajudar meu irmao me ajude por favor em nome DEUS…AMEM
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