Institucional

Protetora dos doentes e também dos patinadores

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A alegria da pessoa era andar de patins, até que um dia conhece uma pessoa, aí depois começa a namorar e descobre que o cara é fera no patins. Pronto, já estava no “verme” de patinar, como se diz aqui em Fortaleza, quando vi o cara dando altos pulos, saltos, mortais, quis fazer também. E fui logo atrás de comprar um patins . Mas, enfim, vamos ao que interessa.

Comecei a ir para a pista da avenida Raul Barbosa, comecei a treinar, já estava até conseguindo deslizar por uns três segundos (e pense na felicidade da garota!), até que um belo dia, tentando andar no bowl, consegui quebrar a fíbula (nem sabia que existia isso no corpo humano e nem queria ter a conhecido dessa forma, mas…). Passei dois meses sem colocar o pé no chão e mais um mês fazendo fisioterapia (e ainda assim nem fiz todas ).

Trabalho na editora da Comunidade Shalom. E você deve estar se perguntando: “sim, e o que eu tenho a ver com isso?” Calma, calma aí… O fato é que voltei a andar de patins está com duas semanas (ainda bem que minha mãe não usa a internet), minha chefe quando soube ficou preocupada. No entanto, falei sobre meu trabalho, pois estamos preparando a agenda de 2014 e em cada dia terá o nome de um Santo. Em um dos dias, achamos Santa Liduína (Lidvina).

Vou fazer aqui um resumo sobre ela: nasceu na Holanda, em 1380, numa família humilde e caridosa. Ainda criança recolhia alimentos e roupas para os pobres e doentes abandonados. Até os quinze anos, era uma menina como todas as demais. Porém, no inverno com um grupo de amigos foi patinar no gelo e em plena descida da montanha, um deles se chocou violentamente contra ela. Ficou quase morta, com muitas lesões graves. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não tinha cura e que o tratamento seria inútil. Os anos se passavam e Liduina não melhorava. Veio em seu socorro o padre João Pot. Com conversas serenas, o sacerdote lhe recordou que Deus poda a árvore para que ela produza mais frutos. E pendurou na frente da sua cama um crucifixo. Pediu que olhasse para Ele e rezasse sempre. Liduina entendeu que do seu leito podia colaborar com a Redenção, ofertando seu martírio para a salvação das pessoas. E disse ao padre que gostaria de receber um sinal que confirmasse ser este o seu caminho. Diz a história que, neste momento, Liduina ficou iluminada por uma hóstia consagrada que apareceu em sua fronte.  No dia 14 de abril de 1433, após a Páscoa, Liduina morreu serena e em paz. Ao padre e ao médico que a assistiam pediu que fizessem de sua casa um hospital para os pobres com doenças incuráveis. E assim foi feito. Os devotos a consideram padroeira dos doentes incuráveis. Também é padroeira dos patinadores.

Assim que descobri contei logo para meu namorado, que pediu para eu pesquisar mais sobre ela pra compartilhar com vocês. Então tá aí. Agora, ao dar um rolé, sabemos que vamos estar bem protegidos!

Esta é a oração a Santa Liduína:
Deus Pai de Bondade, perdoe-nos pela nossa fraqueza e desespero nos momentos da dor. Concedei-nos, pelas preces de Santa Liduina, que soube manter a serenidade durante sua enfermidade, a paciência para enfrentar com coragem e paz as dores e as tristezas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Kelly Cristina


Comentários

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  1. Santa Liduína, por favor curai-me da síndrome de Meniére. Ela não tem cura comprovada pela medicina, mas eu confio em vós. Por favor, curai-me.