A Escola de Líderes concede aos homens e mulheres católicos, que estão à frente do serviço de evangelização, um espaço nas suas vidas que lhes proporciona a oportunidade de entrar em si mesmos para procurar e experimentar o contato com Deus de uma forma mais aprofundada e sair como novas criaturas.
Viemos de Deus e devemos voltar para Deus desde agora. É um tempo de silêncio, oração e adoração, formação confiável, cuja base é a Doutrina Católica e a vivência da fraternidade.
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Começo essa descrição sobre o tema das características do amor conjugal com muito louvor e ação de graças a Deus por nos conceder a verdade divina sobre este tema que exprime a sua verdadeira natureza e nobreza, considerando a sua fonte suprema, Deus que é Amor, “o Pai, do qual toda a paternidade nos céus e na terra toma o nome“.
Segundo sua santidade o Papa Paulo VI, o matrimônio não é fruto do acaso, ou produto de forças naturais inconscientes: é uma instituição sapiente do Criador, para realizar na humanidade o seu desígnio de amor.
O amor conjugal, como nos esclarece o papa é:
- um amor plenamente humano, que envolve ao mesmo tempo o espiritual e sensível, que não é um simples ímpeto do instinto ou do sentimento; mas é também, e principalmente, ato da vontade livre, destinado a manter-se e a crescer, mediante as alegrias e as dores da vida cotidiana, de tal modo que esposos se tornem um só coração e uma só alma e alcancem juntos a sua perfeição humana;
- um amor total, quer dizer, uma forma muito especial de amizade pessoal, em que os esposos generosamente compartilham todas as coisas, sem reservas indevidas e sem cálculos egoístas. Quem ama verdadeiramente o próprio cônjuge, não o ama somente por aquilo que dele recebe, mas por ele mesmo, por poder enriquecê-lo com o dom de si próprio;
- um amor fiel e exclusivo, até à morte, isto é, fidelidade que por vezes pode ser difícil; mas que é sempre nobre e meritória, ninguém o pode negar;
- e, finalmente, um amor fecundo que não se esgota na comunhão entre os cônjuges, mas que está destinado a continuar-se suscitando novas vidas.
Paternidade responsável
Todos esses aspectos devem ser consolidados através de uma consciência dos esposos da sua missão de “paternidade responsável”, que contempla o conhecimento e respeito pelas suas funções, o necessário domínio que a razão e a vontade devem exercer sobre os instintos e as paixões, a deliberação ponderada e generosa de fazer crescer uma família numerosa, a decisão, tomada por motivos graves e com respeito pela lei moral, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento.
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Concluindo, a paternidade responsável comporta ainda, e principalmente, uma relação mais profunda com a ordem moral objetiva, estabelecida por Deus, de que a consciência reta é intérprete fiel.
O exercício responsável da paternidade implica, portanto, que os cônjuges reconheçam plenamente os próprios deveres, para com Deus, para consigo próprios, para com a família e para com a sociedade, numa justa hierarquia de valores.
Aguardo vocês! Até lá! Shalom!!!
Por Germana Perdigão
Serviço:
Escola de Líderes 2024 “Sexualidade Humana: verdade e significado”
Fortaleza: de 22 a 27 de janeiro
São Paulo: de 29 de maio a 02 de Junho
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