Precisamos tratar o próximo da mesma forma como gostaríamos de ser tratados. Mas o que queremos receber dos outros? Todos nós gostamos e temos a necessidade de sermos acolhidos, respeitados, reconhecidos, elogiados… Quem não gosta de escutar palavras como: por favor, obrigado, com licença, perdão?
Jesus nos ensinou toda a sabedoria em seus atos e palavras, mas, de forma especial, ensinou que façamos ao próximo o mesmo que gostaríamos de receber. Exercitar a caridade nos torna amigos de Deus, assim quem faz caridade por interesse é como um amigo infiel.
O Papa Francisco tem nos falado muito sobre a solidariedade, sobre como não seremos os mesmos após a pandemia. Sim, somos responsáveis por construir a nova sociedade de hoje, podemos ser um povo mais solidário e mais atento ao próximo. É dando que se recebe, como nos ensina São Francisco de Assis.
Essa é a nossa fé e a nossa esperança, pois felizes são os que se colocam com gratuidade na dedicação aos outros. Estas pessoas são como pedras firmes, colunas que edificam e sustentam a sociedade. Os que amam assim, gratuitamente, escutam dos lábios de Jesus: E será grande a vossa recompensa (Mt 5, 12a).
As dificuldades e os tempos difíceis sempre existirão, mas nunca terão a palavra final. Afinal, Jesus ressuscitou e nisso venceu a morte, assim a vida nova tem a última palavra. Sob a luz do Evangelho, as dificuldades e crises tornam-se trampolins para avançarmos cada vez mais para o alto.
A pandemia certamente é um tempo desafiador e muitos passam por crises neste momento com toda humanidade que sofre de algum modo. Entretanto, neste tempo a caridade e a solidariedade já são a cura para o individualismo que nos cerca. O maior mal social é o egoísmo e para esse mal já temos o antídoto.
Que estejamos abertos a partilha e também abertos a amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos: Não há ninguém rico demais que não necessita receber algo; e ninguém é tão pobre que não tenha nada a doar. (Alvaro Granha Loregian)
Marília Carla
Verdade,temos que acima de tudo respeitarmos os outros como gostamos de ser tratados. Muito bom esse texto
Fantástico que o senhor inspire cada vez mais