Sou Mayra Beatriz, tenho 22 anos, estudo Serviço Social. Conheço a Comunidade desde 2015. Foi nesse ano que também comecei a conhecer Jesus porque antes só ouvia falar dEle. A partir desse ano comecei a caminhar com Ele. Gosto sempre de fazer memória de todo o caminho que já trilhei com Jesus, poderia falar em detalhes do quanto fui alvo da paciência de Deus, mas todos esses detalhes não caberiam aqui.
Esse caminho iniciou quando tinha 15 anos, na adolescência, a idade que a gente costuma ser mais rebelde e ter curiosidade para conhecer coisas novas e eu tinha descoberto uma novidade que queria conhecer mais, a amizade com um Deus que agora falava comigo diretamente.
Parece muito belo e realmente é, mas não foi um caminho fácil. Decidir me ofertar ao Senhor já na minha juventude, levantou questionamentos dos outros e até mesmo do meu coração, mas Jesus sabia da minha fraqueza e foi logo providenciando uma amiga para me ajudar a olhar sempre para Ele, Santa Terezinha do menino Jesus. Enquanto o mundo me dizia que eu devia primeiro aproveitar a vida, ela dizia em seu poema:
“Viver de Amor, que estranha loucura!”
Me diz o mundo – “Ah! Deixa de cantar!
Não percas teus perfumes, tua vida;
Aprende a usá-la utilmente!”
Te amar, Jesus…Que perda fecunda!
Todos os meus perfumes são teus para sempre.
Quero cantar, saindo deste mundo,
Vivo de Amor.”
Percebi que quem ama de verdade educa e faz crescer. Percebi que não havia amor mais sincero e duradouro do que o amor de Deus. Por isso eu não quero um caminho que eu trilhe longe dEle.
Guardei essas palavras no meu coração, mas as vezes esquecia delas e confesso que me enganei muita vezes achando que só poderia ser feliz e completa tendo as riquezas deste mundo. É aí que entra a paciência de Deus contra a minha teimosia. Quero consagrar minha vida ao Senhor da minha história, hoje é dia de mais uma vitória de Deus na minha vida, Ele venceu a morte, Ele venceu o meu pecado. Nunca foi sobre as minhas capacidades, sempre foi sobre sua graça. Sim, Pai, não é fácil, mas eu desejo, eu quero, eu vou.
Por Mayra Beatriz, Consagrada da Comunidade de Aliança Shalom